quarta-feira, 25 de março de 2009

Aventuras gastronômicas - Parte I: Comida Indiana e Chinesa

Outro dia estava revendo as fotos de um dos meus álbuns no Orkut intitulado "aventuras gastronômicas". São fotos de pratos que experimentei e que me trazem boas lembranças. Foram momentos em que apreciei muito a comida, o lugar e as companhias e quero guardar essas recordações pra vida inteira! Assim surgiu a inspiração para o meu post de hoje. Quero falar um pouco sobre o que a experiência gastronômica significa pra mim.

O design tem enorme influência no nosso cotidiano, embora muitas vezes não nos demos conta disso. Por trás de tudo o que a gente usa no dia-a-dia existe um projeto, um desenho. Pensa só: desde que você acorda, passa o dia cercado de objetos que foram projetados por alguém. Primeiro você pega uma caneca pra tomar café. Você a escolheu na prateleira da loja porque gostou do modelo, da cor, da padronagem. O mesmo acontece com relação à cafeteira, à toalha de mesa, à torradeira, à faca da manteiga, à cadeira, aos armários da sua cozinha, aos azulejos e etc. E olha que ainda nem saí da cozinha!

Com relação à comida é a mesma coisa. A posição dos alimentos no prato, a maneira como são cozidos, os temperos, o aroma, as texturas: tudo é uma questão de planejamento e preparação. Existe um passo-a-passo que vai desde a escolha da matéria prima até a louça em que a comida será servida. E o design das embalagens também nos influencia. Quem nunca experimentou um produto novo só por gostar da embalagem? Eu já fiz isso muitas vezes. Já comprei coisas por engano porque a embalagem era tão bonita que nem prestei a atenção no rótulo!

Mas nem sempre valorizei pratos bem montados, coloridos e criativos. Quando criança sempre arrumava um jeitinho de pular as refeições e devorar uma barra de chocolate daquelas bem grandes! Mc Donald´s, Bob´s e Mister Pizza eram meus restaurantes favoritos. Fui uma criança com dificuldade para comer e, por conta disso, tomei muito Biotônico Fontoura. O estranho é que eu adorava Biotônico Fontoura!

O tempo foi passando e aprendi a gostar de alguns alimentos para os quais fazia caretas quando criança, como feijão, cenoura, tomate, brócolis, azeitona e peixe. Apesar de nunca ter tido coragem de provar rabada, dobradinha e buchada de bode, já experimentei javali, capivara, búfalo, avestruz, enguia, tartaruga, baleia, rena e cervo. Ah, e água-viva também! E assim fui deixando alguns preconceitos de lado e passando a gostar de comidas que nem imaginaria um dia experimentar. Tudo sempre acompanhado de pimenta. Adoro comida picante!

E por causa da minha atração por comida apimentada, a minha primeira paixão em termos de comida típica foi a indiana. Conheci a culinária indiana em Nova Iorque, quando estive lá pela primeira vez em 1995. Foi minha amiga Rachel quem me apresentou o Taj Mahal (http://www.tajmahalrestaurant.net/1.html) e os pratos que continuam meus preferidos até hoje: Murg saagwala (pedaços de frango cozidos no molho de espinafre e especiarias) e Murg Tikka Masala (cubos de frango assados no Tandoor com uma rica mistura de tomate, cebola e especiarias). Mais tarde, descobri que existia um restaurante indiano no bairro de Botafogo, no Rio, que frequentei durante muitos anos, mas que hoje em dia não recomendo porque a qualidade caiu muito: o Raajmahal. Há três anos, fui convidada pra um casamento em São Paulo e aproveitei o fim de semana pra conhecer o Tandoor (http://www.tandoor.com.br/), que me foi muito recomendado. Gostei bastante da comida e sonho com um repeteco! Se alguém for ao Tandoor, não deixe de provar as samosas (pequenos pastéis recheados de legumes), os chutneys e os pães paratha e nan. As entradinhas são divinas!

O primeiro indiano a gente nunca esquece. Taj Mahal, 1995. Com meus colegas de trabalho na época: Rachel, Jennifer e Chris.

Repetindo a dose com a Rachel num outro indiano em Nova Iorque três anos mais tarde.

Esse verdinho é o murg saagwala, meu prato favorito no Tandoor em SP, 2006.

Em outras oportunidades de viagens que se seguiram, sempre procurei saber onde ficavam os restaurantes indianos. Acho que cheguei a conhecer pelo menos uns dez lugares diferentes. O que me lembro com mais saudade é o Tandoori Nights (http://www.tandoorinights.com/index1.html), que fica em Arlington nos Estados Unidos. Quem me apresentou esse lugar lindo foi minha irmã Flávia, que mora em Washington DC. Aliás, ela me levou a vários restaurantes interessantíssimos, sobre os quais quero escrever nos próximos posts. Minha irmã é formada pela L´Academie de Cuisine (http://www.lacademie.com/), sempre cozinhou muito bem e adora experimentar pratos novos.





No Tandoori nights com meu pai, minha amiga Mari, minha irmã e meu cunhado. Em Arlinton, Estados Unidos, 2006.

Há uns três anos, cheguei a organizar uma happy hour indiana lá em casa (claro!!!) e fui pra cozinha preparar arroz de açafrão, frango Tikka Masala e frango Korma, usando molhos prontos da marca Shere Khan, que a Flávia mandou dos Estados Unidos. Ela também me deu uma espécie de pão pré-cozido pra ser esquentado direto na boca do fogão, chamado paparis ou pappadum. Tudo comprado na World Market, uma loja maravilhosa que vende produtos do mundo inteiro. Fico babando na loja virtual (http://www. worldmarket.com). Segui também uma receita de pão nan e encomendei os chutneys. Pra finalizar, fiz samosas de frango temperadas com garam masala em pó, que já tinha em casa. O resultado foi bom e os molhos nem pareciam industrializados.

Molhos prontos da marca Shere Khan. Imagem retirada do site da World Market.

Embalagem de paparis que ganhei da minha irmã. O coelho rosa e a criança de olho de vidro dão medo mas o pão é gostoso, eu juro! Segundo a Wikipedia: Os paparis são um acepipe da cozinha indiana. Um papari consiste numa folha fina de massa, firme e seca, feita com uma grande variedade de especiarias picantes. Podem ser servidos frios ou quentes, como aperitivo ou acompanhando pratos fortemente condimentados da culinária da Índia, como o caril. A designação papari tem origem na culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. Nas demais regiões da Índia, os paparis são conhecidos por variantes da palavra papadum, tais como papadam, poppadom ou appadum.







Fotos da Happy Hour indiana lá em casa em 2006.

Infelizmente nunca encontrei molhos ou temperos indianos em supermercados ou delicatessens no Rio. Bom, com exceção do famoso curry, é claro. Mas agora tenho esperanças de que, com o sucesso da novela das 8 hs, os brasileiros comecem a se interessar mais pela culinária do país. Ah, já ia esquecendo: no jornal "O Globo" desse final de semana li uma matéria sobre a família que é dona do restaurante Tandoor em SP, mencionado aí em cima. Eles disseram que desde o início da novela, o movimento aumentou 40%. Viva!!! Tomara que continue assim e que os produtos indianos invadam os mercados do Brasil!!!

Dois anos depois do meu début na cozinha indiana, já em 1997, meu pai foi convidado a participar do Congresso Mundial de Petróleo, realizado em Beijing, China. Quando soube que minha mãe iria acompanhá-lo, implorei que me levassem junto. Eu já tinha descoberto que viajar é a melhor coisa do mundo e, apesar de ter abandonado meu diploma do curso de comissária de bordo, sonhava com muitas viagens no meu futuro. O plano era passar duas semanas na China e uma entre Tóquio e Londres, nossa escala na volta. Consegui juntar minhas parcas economias e ganhei a passagem de presente do meu pai. Foi uma viagem inesquecível!

Confesso que a cozinha chinesa me decepcionou por não ser nada parecida com a que conhecemos aqui. Rolinho primavera, yakisoba e banana caramelada? Não vi. Nós almoçávamos em grupo e os pratos eram pré-escolhidos e colocados sobre uma enorme bandeja giratória, onde todos podiam se servir com facilidade. Teve alguns dias em que só consegui comer arroz, legumes e cerveja porque a aparência das comidas era bem estranha. Foi na China que experimentei uma entradinha feita com águas-vivas temperadas com molho de soja. Emagreci cinco quilos no final da viagem. Apesar disso, as cores, formas, texturas e aromas dos pratos me encantavam. Isso sem falar na surpresa que foi descobrir, durante um passeio noturno pela pequena cidade de Qufu, uma feira livre com barracas vendendo besouros, escorpiões e gafanhotos vivos - prontinhos pra entrar na panela! Na visita ao supermercado, vi uma infinidade de biscoitos coloridos com sabor de peixe, alga, cogumelos e raízes. Tão exóticos que tive vontade de levar pra casa só pelo aspecto curioso...

Praça da Paz Celestial em Beijing, China. 1997.

Com meu pai na entrada da Cidade Proibida.

Parte da muralha da China em Badaling.

Refeição servida em Qufu, cidade da China onde nasceu Confúcio. Reparou nesse negócio marrom que parece uma "Nhá benta"? Era duro, pesado e frio. E a tradutora não soube nos dizer do que se tratava... Não deu pra encarar.

Depois dessa viagem passei a prestar mais atenção à culinária típica dos países que visitava. Embora minha condição de estudante universitária ganhando mesada não permitisse muitas extravagâncias, eu sempre separava um dinheirinho pra um jantar um pouco mais caprichado. Esse era e ainda é um dos pontos altos de qualquer viagem. Gosto de pesquisar e escolher pela internet os restaurantes na faixa de preço que me interessam, antes de sair de casa ou do hotel. Também gosto da expectativa e todo aquele ritual de escolher a mesa, a entradinha e a garrafa de vinho ou a cerveja ideal pra curtir um jantar especial com a pessoa querida. Pra mim, refeições significam muito mais do que apenas comida.

Penso que o verdadeiro prazer está em comer algo que se gosta sem pressa, saboreando cada garfada, seja um prato de lagosta ou uma quentinha de feijão preto, farofa, bife e fritas, que adoro! O importante é o prato ser bem-temperado, feito com ingredientes frescos e muito carinho!

Nos próximos posts conto mais sobre minha descoberta de outras cozinhas tão ricas e perfumadas quanto as que citei hoje: mexicana, chilena, peruana, francesa, mediterrânea, etíope, malaia, indonésia, tibetana, escandinava e patagônica. Compartilho aqui duas receitas indianas que pesquisei na Internet. Se alguém experimentar, me conta se gostou, tá? Até a próxima semana!

Ingredientes:
300 g batatas cortadas em cubinhos
1 copo de ervilhas congeladas (não usar de lata)
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de óleo vegetal
2 colheres de sopa de gengibre ralado
1 cebola média, picada bem fina
Semente de cominho
Semente de coentro Semente de erva - doce (funcho)
Curcuma (açafrão de terra)
Sal a gosto
Pimenta - do - reino a gosto
Suco de 1 limão
1 ramo de coentro picado
Óleo para fritar

Modo de Preparo:
Coloque numa frigideira óleo vegetal e manteiga e deixe esquentar um pouco. Adicione gengibre, cebola, sementes de coentro, cominho, erva - doce e curcuma. Mexa bem para não queimar. Quando sair o perfume, adicione as batatas e deixe cozinhar com tampa fechada no fogo baixo. Vá mexendo ocasionalmente para não queimar as batatas e quando estiverem cozidas, junte as ervilhas. Tempere com sal e pimenta a gosto. Retire do fogo e adicione suco de limão e coentro mexendo para misturar bem e deixe esfriar. Use massa de pastel para rechear. Frite em óleo quente e sirva quente.


Receita enviada por Janete Yeh para o site "Tudo Gostoso" (http://tudogostoso.uol.com.br/receita/16225-samosa-de-legumes.html)


Ingredientes:
250g de farinha de trigo integral
100g de manteiga derretida
água morna para dar o ponto
1 pitada de sal

Modo de preparo:
Misture a farinha e o sal e vá juntando água morna para dar o ponto de rosca. Sove a massa bastante, até que se torne não apenas firme, mas também lisa. Deixe descansar por uma hora.
Forme bolinhas de cerca de 5 cm de diâmetro e salpique farinha na mesa e no rolo de abrir. Abra com o rolo cada bolinha, até que forme um círculo de menor espessura. Espalhe a manteiga e refaça as bolinhas, enrolando-as. Reabra com o rolo, formando triângulos. Coloque em uma frigideira de fundo grosso, no fogo, e deixe esquentar sem gordura. Quando estiver quente, vá colocando os triângulos, lembrando que eles são mais lentos de cozer, mas prestando atenção para que não queimem. Espalhe um pouco de manteiga num dos lados de cada triângulo. Quando inflar, vire e passe do lado oposto. O paratha estará pronto quando ambos os lados tiverem dourado. Sirva bem quente, com chutneys, iogurte, legumes ou com manteiga perfumada.


Receita extraída do Livro Arqueologias Culinárias da Índia de Fernanda de Camargo-Moro






14 comentários:

Verônica Cobas disse... [Responder comentário]

Sempre que vou comentar o que vocês, criativas meninas, escrevem, penso em incluir algum trecho de um texto famoso ou frase clássica que amarre a idéia geral e conceitual de como vejo cada uma e como encaro seus múltiplos talentos. Não raras vezes assim tenho feito. Embora até receie um ar meio bobo e erudito que não almejo.
Quando li hoje cedo seu post, com essa profusão de informação, detalhes, receitas e sabores apimentados, pensei nessa instigante curiosidade que te caracteriza. Na percepção das minúcias, no olhar atento ao que muitas vezes me foge; na mesma proporção do olhar desatento a tantas coisas que me seduzem.
E foi pensando nisso tudo...e em viagens...e em sonhos...e no desejo de olhar o que nos cerca com olhos ávidos, que me decidi por um trecho de um texto encontrado junto aos muitos papéis que cercavam Ernest Hemingway quando de sua partida. É para você também, minha amiga querida. bjs

"Chegar a lugares e partir... confiar, desconfiar... não mais acreditar e voltar a acreditar... observar a mudança das estações do ano... passear de barco... observar a neve ir e vir... ouvir a chuva... E saber onde posso encontrar o que procuro."

Anonymous disse... [Responder comentário]

Kátia,
Não experimentei tantos sabores na vida e acredito que jamais virei a sentir metade dos que aqui você expôs.

Confesso que ler você me faz imaginar sabores e isso é incrível!
Mas, confesso também que na maior parte do mundo eu passaria fome (muita fome).

Ah! Uma curiosidade minha você matou. Eu sempre quis saber se a comida chinesa de verdade era igual a do China in box. Eu achava que seria bem diferente e você me mostrou que eu estava certa.

Beijão! Jane

Niña disse... [Responder comentário]

Olá...visitando pela primeira vez =) e o post me deixou com água na boca rsrs
Tenho muita vontade de conhecer a culinária indiana, me encanta as cores, e sei que ela encanta nos aromas...

Ah! e buchada de bode é muuuito bom... dê à si mesma o prazer de experimentar rsrs

Até mais...

Wagner disse... [Responder comentário]

É, conheço bem algumas de suas histórias sobre a culinária típica de certos países, mas ler este post sobre os primórdios de tudo foi bem elucidativo para compreender seu fascínio por tais aventuras.
Concordo com você sobre experimentar novos sabores (eu também gosto disso), mas acho que essas aventuras fazem mais sentido (ou podem ser mais proveitosas) quando se tem a oportunidade de estar nos "lugares de origem" — pois não apenas a culinária está em jogo, mas toda uma cultura que dá forma ao contexto. Você tem sorte em poder se aventurar "comme il faut".
Lembro da HH Indiana, da qual gostei muito. Aliás, será que já não estava na hora de uma outra HH usando a Índia como tema?
Beijo!

Lola disse... [Responder comentário]

Oi Katia, estou morando nos States agora e experimentando varios desses novos sabores. No momento, estou amando a culinaria libanesa, mas a indiana tambem esta me ganhando. E muito legal essa experimentacao toda, nao e? Outro dia fiz um jantarzinho grego em casa, tudo delicioso. Hoje de manha lembrei de voce e seus happy hours lindissimos quando vi este artigo no site da Martha Stewart:

http://www.marthastewart.com/article/cocktail-glass-flowers-craft?xsc=eml_crd_2009_03_25

Espero que goste, bjs, Loraine

Nicinha disse... [Responder comentário]

Cada dia que acesso o blog de vocês é uma surpresa diferente, porque fala sobre tudo e cada qual na sua área e suas experiências de vida.
Adorei essa aula de gastronomia.Amo São Paulo, e acho que encontramos tudo que queremos, você come bem em qualquer lugar da cidade.Quando for a São paulo, vou conhecer o Tandoor, e prometo contar como foi.
Eu acho muito legal culinária, as refeições tem o poder de juntar as pessoas. Tem uma frase Kátia que você diz aqui achei muito legal:"Pra mim, refeições significam muito mais do que apenas comida." Isso é verdade, o que eu acho um barato é você preparar algo para alguém, eu dgo que tem toda aquela mágia,será que aquela pessoa vai gostar,você fica naquela expectativa....E fazer um prato a dois, é muito legal também.Acho que culinária daria conversa aqui para mais de um dia.
As vezes até a coisa mais simples que você faça, mais com carinho, fica para sempre.Acho que todos nós temos uma receitinha básica.
Nossa a hora...me deu fome agora :)
Meninas vocês já estão lá:
http://nicinhavaz.spaces.live.com/
Obrigada pelo carinho e atenção de vocês.
Bjo Grande e um ótimo Dia!!!
Nicinha

Karla Lemos disse... [Responder comentário]

Realmente, acho incrível as suas aventuras gastronômicas. Você se propõe a experimentar tudo, e lembra de tudo para nos presentear com muitos e ricos detalhes das suas experiências. Comecei a admirar uma reunião de amigos com o prazer de saborear diversos gostos e sabores com o seu incentivo e da Verônica, hoje não abro mão destes eventos e encontros. Precisamos ir juntas a um restaurante indiano, na verdade, estamos marcando um faz tempo.

Karla

Lucia Laureano disse... [Responder comentário]

Katia,
Você me surpreende sempre! Adorei o post! Temos que marcar um encontro Criative-se em um restaurante indicado por você, é claro!
Adoro ler o que você escreve, conhecer os seus registros e participar um pouquinho da sua história...
Sou sua fã número 1!!!!!!
bjs,

Beta Bernardo disse... [Responder comentário]

Katita, demorei, mas cheguei!!!
Além das fotos do último happy hour, que estão lindas e coloridas, adorei ver e saber que suas aventuras pelo mundo começaram quando vc ainda era uma menina, com seu pai como guia e companheiro de aventuras. Isso é coisa pra se lembrar pra vida toda e a prova disso taí, nessas fotos e memórias!!
Que seu desejo pelo novo não se apague, que essa chama que te mantém iluminada brilhe até vc ficar velhinha nas excursões por esse mundo de meu Deus!!! srsrss
òtimo post, pra variar!!
Bjks

Katia Bonfadini disse... [Responder comentário]

Pessoal, obrigada pela força! Está sendo muito bom pra mim mostrar e falar um pouco das coisas que gosto aqui. Realmente adoro aventuras e descobertas!!! Estou sempre em busca de novidades!!!

Niña: prometo que vou tentar provar a buchada de bode, nem que seja só um pedacinho!!!

Wagner: gostei da idéia de uma nova HH indiana. Mas também podemos repetir a mexicana, que tal? Outro dia estava lembrando dela com água na boca!

Loraine: que legal que você está morando nos EUA, aí não faltam restaurantes legais com culinária variada! A própria comida tex-mex é maravilhosa! Já tive a oportunidade de comer um verdadeiro BBQ americano, adorei os molhos de horseradish e sour cream, o cole slaw e um feijão adocidado que acompanhava as carnes.... hummmmm! Nossa, eu adoro comer!!!! Ah, acho a Martha Stewart super talentosa e já entrei algumas vezes no site dela. Tudo lindo e de muito bom gosto! Valeu pela dica do link, serve pra próxima festinha mexicana!

Nicinha: Obrigada pelo destaque carinhoso no seu blog! Vou passar lá muitas vezes pra ler as novidades!

Beijão pra todos!

João Luis Guedes P. Pereira disse... [Responder comentário]

Kátia, suas aventuras gastronômicas são um verdadeiro passeio virtual de degustação de sabores. A culinária indiana pra mim ainda é uma novidade, pois nunca provei nenhum dos pratos que vc citou, acho que no máximo aqueles temperos típicos como açafrão e curry, mas tenho vontade de ainda provar dessa culinária. Achei engraçado o seu comentário do "coelho rosa e da criança de olho de vidro". rsrsrs!! Realmente não é a melhor propaganda. No mundo ocidental, esse marketing não teria sucesso!! O seu post é um verdadeiro aprendizado não de receitas, mas de cultura, história e aspectos culinários típicos. Sem contar que é sempre muito bem ilustrado, afinal pra quem adora tirar uma foto, não podia ser por menos.
Quanto à culinária chinesa, o que a gente come aqui não é 1/3 da quantidade de pratos e iguarias diferentes e inusitadas que eles tem lá. Como vc mesma falou, pra gente que se resume a rolinho primavera e yakisoba é difícil degustar tantas outras, algumas inclusive beirando a bizarrice. Outro dia, vi até um vídeo,de uma espécie de concurso chinês, onde eles faziam cobras e peixes, mas a comida no prato tinha que estar ainda viva no prato, mesmo depois de cozida ou frita. Meio demais pra mim! Bem, de qualquer forma todas essas experiências que vc teve em suas viagens e culinárias regionais são uma diversão não só pra vc, mas pra gente que lê também e felizmente conseguimos saber um pouco mais do assunto. Valeu, Katinha!! Excelente post!! Bjs

Lola disse... [Responder comentário]

Katia, voce nao vai acreditar! Achei uma World Market do lado da minha casa!!!! Fui comprar umas coisinhas hoje num shopping pequeno aqui de Rockville e dei de cara com a World Market. Nao tive tempo de explorar tudo, mas irei, com certeza!!! beijos, Loraine

Katia Bonfadini disse... [Responder comentário]

Loraine, que legal!!!! A loja é maravilhosa mesmo! E as comidinhas: molhos, chocolates, biscoitos, cafés e cervejas do mundo inteiro? De vez em quando eu faço compras pelo site e mando entregar na casa da minha irmã em Washington. Meu pai está lá a trabalho essa semana e vai trazer minhas encomendas!!! Tô ansiosa!!! Depois eu quero umas dicas das lojas que você gosta aí, tá? Beijão!

Inaiá disse... [Responder comentário]

Olá Kátia!! Meu nome é Inaiá bonfadini e sou de Porto Alegre...descobri por acaso o Blog de vcs e adoreiii!! Achei mais legal ainda vc ter o mesmo sobrenome que eu...já sabíamos que havia alguns Bonfadini no RJ,apesar de serem poucos. Aliás, poucos e bons como estou percebendo...Parabéns pelo Blog! adoreiiiiiiiiiii!! bjs ina

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