Fotografia de casamento: uma recordação que atravessa gerações

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Conheci a simpaticíssima Jann no casamento da Karina e do Jeremy (foto acima), ou melhor, conheci o trabalho dela logo após o casamento e a própria Jann um pouco mais tarde, quando entrei em contato para elogiar as fotos da festa e descobri uma vasta galeria de imagens encantadoras. Hoje tenho o enorme prazer de compartilhar minha descoberta aqui com vocês.

Nasci nos Estados Unidos e moro no Brasil há 4 anos. Minha mãe era jornalista e usava uma boa máquina fotográfica ASAHI PENTAX para trabalhar. Quando eu tinha 7 ou 8 anos, lembro que já  pegava a câmera emprestada pra fotografar o que eu encontrasse pela frente. Eram fotos desfocadas de cachorros do meu bairro, de carros passando e outras coisas cotidianas.  Eu via uma espécie de magia naquele aparelho que conseguia parar o tempo.  Quando eu fiz 15 anos, me matriculei em um curso de fotografia no colégio e fiquei ainda mais apaixonada com o laboratório preto e branco e com o processo de revelar minhas próprias imagens.

Com 18 anos decidi que queria ser fotógrafa mesmo e fui fazer faculdade na Califórnia, EUA (Cal Poly University, San Luis Obispo). Me formei em 2003 e voltei para São Francisco, onde moram meus pais. Na época, eu trabalhei para dois fotógrafos incríveis de propaganda e admirava o talento deles, mas vi que não era o caminho que eu queria trilhar. Um dia, em casa, percebi que as fotos dos meus pais, avós e bisavós (dos dois lados da família) que estavam nas paredes, eram as fotos de casamento deles. Foi assim que me dei conta de que essas imagens de casamento muitas vezes acabam sendo guardadas ou expostas por gerações e comecei a entender a importância desse nicho da profissão que antes eu não valorizava (como muitos fotógrafos) e que agora eu amo tanto.

Essas fotos são algumas das minhas favoritas dos últimos dois anos. Espero que vocês gostem!

Jann La Pointe

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Jann, obrigadíssima por me permitir expôr suas fotos nesse espaço e divulgar seu belíssimo trabalho. Acho que você tem bastante sensibilidade e talento para descobrir ângulos inusitados que valorizam ainda mais as imagens que produz. Eu adorei toda a seleção que você enviou, mas a foto do mico no banquinho ao lado do par de sandálias me deixou de queixo caído: que registro fantástico!!!!

Seu texto de introdução me chamou a atenção em dois momentos. O primeiro foi quando você escreveu: “Eu via uma espécie de magia naquele aparelho que conseguia parar o tempo.” Achei a frase muito interessante porque eu nunca tinha pensado em uma câmera fotográfica dessa maneira tão poética. O segundo momento foi quando você mencionou que fotos de casamento ficam guardadas e/ou expostas por gerações e isso me lembrou de uma foto que tenho do casamento dos meus avós maternos, postada há pouco tempo no Facebook. É a mais pura verdade e eu adoro rever os pesados álbuns com capa de madeira recheados de fotos dos anos 30, 40, 50 e 60 que estão na casa da minha avó. Sinto que faço uma viagem no tempo e chego a ficar nostálgica com um passado que nem vivi.

Então pra terminar o post, deixo com vocês a imagem de uma data especial: o registro do casamento de vovó Carmota & vovô Mazo…

Para conhecer melhor o trabalho da Jann, basta acessar seu site ou blog:

http://jannlapointe.com/

http://jannlapointe.com/blog/

Um grande beijo pra todos com votos de muitos registros fotográficos de momentos inesquecíveis na vida de vocês!!!!