No decorrer do ano, eu e o Marcelo fazemos uma lista de possíveis destinos para os nossos dez dias de férias do segundo semestre e, dessa vez, além de Aruba e Curaçao, a África do Sul, o Equador e alguns países da América Central estavam sendo considerados. Como ganha sempre o destino para o qual encontrarmos as passagens com os melhores preços e/ou bons descontos, Aruba saiu disparada na frente. Em maio, a Copa Airlines anunciou uma ótima promoção saindo de São Paulo com escala no Panamá por 930 reais (ida e volta por pessoa com taxas incluídas) e então batemos o martelo!
Apesar de animada para conhecer um lugar diferente, nós nunca havíamos feito uma viagem de férias exclusivamente praiana e eu fiquei com medo de enjoar. Gosto de me espreguiçar na cadeira e curtir uma prainha num final de semana ou feriado, mas eu não sabia como iria encarar dez dias inteiros dessa rotina de sol, mar e descanso total. Sou agitada demais pra ficar lagarteando ao sol por muito tempo, rs! O Marcelo chegou a comentar que achava estranho ou desnecessário viajar para cidades praianas quando há tantas praias espetaculares espalhadas pelo Brasil. Confesso que nos primeiros dias eu fiquei insegura da nossa escolha, mas no fim das contas, foi uma boa experiência.
Ah, já vou adiantar que gostei bem mais de Curaçao do que de Aruba e parece que essa impressão é praticamente unânime entre os brasileiros que visitaram as duas ilhas. Pelo menos, foi isso o que percebemos lendo um punhado de relatos de viagens escritos por nossos compatriotas. Repetindo o que li em diversas fontes (e concordei), Aruba é mais “americanizada” e Curaçao é mais “europeizada”; o centro histórico de Curaçao é bem preservado e mais charmoso e as praias conseguem ser ainda mais bonitas do que as de Aruba, com destaque para a coloração da água que me deixou de queixo caído! Passamos 3 noites em Aruba, 6 noites em Curaçao, 1 noite em Aruba na volta e algumas horas na Cidade do Panamá.
Setembro parece ser um ótimo mês para visitar as ilhas porque não é alta temporada e por isso não havia tantos turistas. Algumas amigas recomendaram chegar cedo nas praias por causa da superlotação e da dificuldade de encontrar bons lugares à sombra, mas isso não aconteceu com a gente. Não vimos nenhuma praia lotada.
Para quem tem um padrão de viagem econômica e se hospeda em lugares simples que não tem nada a ver com grandes redes de hotéis ou resorts de luxo, recomendo o site MOCHILEIROS como uma boa fonte de leitura e de indicação de hospedagens baratas.
Antes de começar o relato sobre a nossa estadia em Aruba, vou listar alguns itens que achei importantes levar na bagagem para essa viagem:
- Bolsa térmica para bebidas e lanchinhos
- Abridor de garrafas (pras cervejas de 330 ml que não tem tampa de rosca)
- Sapatílhas especiais para caminhar nas praias cheias de pedrinhas e corais
- Câmera subaquática ou capinha impermeável pra celular
- Snorkel
- Óculos de sol, chapéu/boné e muuuuuito filtro solar
- Chinelos e sandálias rasteiras (ninguém usa salto!)
Outras dicas úteis:
- Dólares são aceitos em qualquer lugar e não há necessidade de fazer câmbio
- Se você fala inglês e/ou espanhol (“portunhol” também vale!), fique tranquilo em relação à comunicação com os nativos. Eles falam quatro línguas: papiamento, holandês, inglês e espanhol
Na sequência de fotos acima, vocês podem ver a rua tranquila onde nos hospedamos em Eagle Beach e algumas imagens da pousada BUFFAM´S. Os donos da casa são um casal super simpático de americanos que foram para Aruba curtir a aposentadoria. Eles fizeram um “puxadinho” onde construíram alguns apartamentos pequenos e foi num deles que nos instalamos. Achei o espaço bem confortável, o café da manhã era farto no estilo americano (bacon, ovos, torradas, muffins etc.) e a diária custou 65 dólares, beeeeem mais barata do que nos hotéis estrelados de Palm Beach. É claro que existe uma grande diferença entre os resorts e uma pousada familiar afastada do agito. E é por isso eu não me sinto à vontade quando alguém me pede recomendação de hospedagem. As pessoas tem padrões de conforto diferentes e, pra vocês terem uma ideia, a maioria dos nossos amigos e familiares acha o nosso padrão simples demais.
Nosso café da manhã geralmente durava mais de uma hora porque conversávamos muito com os donos da pousada e os outros hóspedes americanos. Parecia que eles eram nossos tios ou algo parecido, rs! Não tinha aquele clima impessoal dos hotéis e eu gosto dessa interação. O único porém era a caminhada de 10 minutos até a praia, passando por algumas áreas não amigáveis para os pedestres. Éramos praticamente os únicos a andar pela região, já que a maioria dos moradores e visitantes da Ilha prefere usar o carro para se deslocar.
Chegamos a Aruba no final da manhã, deixamos a bagagem na pousada e partimos para a praia. Começamos a nossa exploração por Eagle Beach, uma área tranquila com edificações baixas e alguma infraestrutura de hotéis que disponibilizam cadeiras, espreguiçadeiras, serviço de bar etc. para os hóspedes. Há também cabanas públicas nas quais qualquer um pode deixar suas coisas e curtir a praia. Entretanto, é tudo mais espaçado do que em Palm Beach, a área da badalação, dos grandes resorts e do centrinho cheio de lojas e de redes americanas de comida/entretenimento como Benihana, Hooters, Sopranos, Señor Frogs, Taco Bell, TGI Friday´s, Starbucks etc.
PALM BEACH
Cadeiras Adirondack coloridas (amo!) para alugar em Palm Beach
Em Palm Beach vimos edifícios altos e a areia inteira é tomada pelas espreguiçadeiras dos hotéis. Foi a praia mais cheia em que estivemos na viagem. Mesmo assim, nem se compara com a superlotação de Ipanema num domingo de verão, rs! Na foto acima, vocês podem ver o prédio do hotel RIU, o mais imponente da área.
Alguns bares de hotéis e resorts são abertos ao público em geral, mas nesse primeiro dia nós resolvemos fazer uma pausa num barzinho que fica num dos decks de Palm Beach chamado THE PELICAN NEST.
O dia da chegada é bom, né? Apesar de cansados, sabíamos que teríamos dez dias inteiros pela frente para curtir o Caribe e decidimos brindar a isso! Eu pedi um drink que estava gostoso e o Marcelo experimentou a BALASHI, cerveja local. O preço médio das cervejas de 330 ml nos bares e restaurantes era 4 dólares. Nos supermercados, a gente comprava por menos de 1 dólar e é por isso que listei o abridor de garrafas como um dos itens importantes pra trazer nessa viagem, já que essas garrafinhas não possuem tampa de rosca.
Infelizmente, tirei a maioria das fotos desse primeiro dia de viagem com meu celular, que “morreu” logo após voltarmos pra casa. Perdi tudo, mas consegui recuperar essas imagens via Instagram. Esse é o centrinho de Palm Beach, que concentra shoppings a céu aberto com várias lojas e redes americanas de fast food, além de um restaurante indiano, um Tex-Mex, alguns italianos e mexicanos.
Para quem está disposto a pagar mais de 100 dólares pela diária, Palm Beach parece ter opções interessantes e é, certamente, o melhor lugar para se hospedar em termos de conveniência. Fica perto do agito diurno e noturno.
Decidimos ver o pôr do sol em Palm Beach antes de voltar para a pousada em Eagle Beach. Foi interessante observar como as praias esvaziam rapidamente e os funcionários dos hotéis, bares e restaurantes começam a preparar o cenário para os jantares e as baladas noturnas.
Pôr do sol em Palm Beach
Os restaurantes começam a receber os comensais para jantar assim que o sol se põe
Voltamos pela praia até Eagle Beach logo após o pôr do sol e percebi que os turistas locais (americanos em sua grande maioria) têm o costume de jantar cedo. Meia hora depois de iniciarmos a caminhada, encontramos praticamente todas as mesas desse restaurante ocupadas. Em Aruba existem vários estabelecimentos, incluindo hotéis, bares e beach clubs que montam tendas ou enfileiram suas mesas na areia. O objetivo é proporcionar uma experiência romântica e diferente, convidando os clientes para um jantar à luz de velas ao som das ondas do mar.
Dormi muito nessa primeira noite. Foram praticamente doze horas seguidas, o que eu nunca faço! Eu devia estar realmente exausta, o que é o padrão antes das férias, rs!
Eagle Beach
No segundo dia, estávamos bem descansados e decidimos caminhar pela praia até o farol (California Lighthouse), que ficava a 10 km de distância da pousada. Pode parecer muito para quem não está acostumado, mas nós geralmente andamos mais do que isso nas nossas viagens de férias.
Em Palm Beach a aglomeração é maior do que em qualquer outra praia, porém vimos mais gente na areia do que dentro da água.
À medida que nos afastávamos de Palm Beach, o número de banhistas ia diminuindo porque a infraestrutura não é a mesma fora da faixa de areia mais badalada de Aruba. Entretanto, as praias depois dessa área me parecerem ainda mais bonitas e tranquilas.
Hadicurari Beach
Avançando pela Hadicurari Beach, começamos a ver muitos barcos de pesca e praticantes de kite surf e windsurf. Parece que é um local propício aos esportes de vento e abriga algumas competições durante o ano.
Num certo ponto de Hadicurari, a faixa de areia é substituída por um conjunto de rochas que dificulta a caminhada. Subimos para o calçadão e pudemos ver uma placa que indicava o caminho para o farol, nosso ponto de chegada.
Em Curaçao, alugar um carro é praticamente obrigatório porque o transporte público é escasso e ineficiente, mas em Aruba é possível conhecer as praias principais à pé ou de ônibus. A exceção é Baby Beach, que fica em outra parte da ilha mais distante e aí sim, um carro (ou tour organizado por uma empresa) é necessário para chegar lá. Segundo os relatos que lemos antes dessa viagem, muitos turistas elegem Baby Beach como sua praia preferida e parece ser ótima para crianças pequenas porque seu formato possibilitou o surgimento de uma grande piscina natural rasinha e completamente sem ondas. O que faríamos diferente num retorno à Aruba seria alugar um carro por um único dia com o objetivo de conferir a tão elogiada Baby Beach.
Divi Divi, a árvore que é símbolo de Aruba
A sinalização “I LOVE ARUBA” pode ser encontrada em algumas partes da cidade e é amplamente fotografada pelos turistas.
Esse trecho da nossa caminhada foi um dos menos agradáveis porque o dia estava quente e sentimos falta da brisa do mar, mas em pouco tempo avistamos os 50 tons de azul turquesa de Malmok Beach.
Malmok Beach
A Malmok Beach possui uma estreita faixa de areia e águas rasas nas quais despontam muitos corais, sendo bastante procurada pelos praticantes de mergulho e snorkel. Vimos alguns veleiros e catamarãs que oferecem passeios turísticos ancorados nessa área.
BOCA CATALINA
Boca Catalina é a próxima praia depois de Malmok e ficamos encantados com esse pedacinho de areia. Não tem infraestrutura nenhuma a não ser pelas cabanas públicas, mas achamos esse cantinho super agradável.
Paramos para dar um mergulho e ali ficamos por algum tempo, além de voltar no dia seguinte para curtir a praia praticamente deserta na segunda-feira. Os tons da água do mar variam de acordo com a profundidade, a posição do sol, a estação do ano, a hora do dia etc., mas tivemos a impressão da água ser um pouco mais clarinha nesse pedaço. Talvez fosse pela quantidade menor de banhistas, o que fez com que a areia do fundo do mar ficasse menos remexida.
Consequentemente, a água fica mais cristalina e é possível ver os peixinhos com bastante nitidez, mesmo sem snorkel. Reparem nessa mansão de frente para o mar “piscininha”! Ah, como eu moraria feliz ali!!!!
Tirei essa foto com o meu celular fora d´água, mas as imagens seguintes foram capturadas pela nossa câmera subaquática. Boca Catalina é um ótimo local para snorkel!
Vida marinha em Boca Catalina
O Marcelo me flagrou tomando uma cervejinha gelada debaixo da sombra dos cactus logo ao lado da mansão em frente ao mar. Mas isso foi no segundo dia em Boca Catalina, quando já estávamos “espertos” e levamos um pack térmico com bastante gelo, água e cerveja. No primeiro dia, como havíamos decidido caminhar para explorar toda a sequência de praias até o farol, não seria conveniente carregar peso e então passamos muuuuita sede! Algumas amigas já tinham nos alertado de que não era fácil encontrar lojas de conveniência ou quiosques na área das praias, mas a gente não achou que fosse praticamente impossível e se deu mal, rs!
Antes de chegar ao farol, passamos pela entrada de Arashi Beach e achamos a praia bem bonita e tranquila. É maior do que Boca Catalina, apesar de não ser tão grande, e também possui algumas cabanas públicas. Voltamos no dia seguinte para aproveitá-la com mais calma.
CALIFORNIA LIGHTHOUSE
A parte mais chatinha da caminhada foi o pedaço de estrada até o farol. Era meio-dia e o sol ardia inclemente. Estava tudo muito seco, árido, sem sombra, brisa do mar ou bebidas geladas à vista. Mas lá fomos nós conhecer a atração.
O farol não é grande coisa e estava em reforma. O legal seria poder subir e apreciar a vista da ilha em 360 graus, mas, segundo nossos anfitriões americanos, a administração não deixa ninguém chegar ao topo. De qualquer forma, nosso projeto de caminhada foi interessante e não nos sentimos cansados porque paramos várias vezes para mergulhar, fotografar e curtir as paisagens.
Não deu pra subir no topo do farol, mas lá pertinho tinha um restaurante muito simpático e agradável, com preços surpreendentemente justos para as cervejas. Quer dizer, isso levando em consideração que era o único lugar nas redondezas que vendia bebidas alcóolicas e parecia mais ou menos refinado.
Chegando lá, pedimos algumas garrafas de BALASHI e CHILL, duas marcas locais, e relaxamos por algum tempo apreciando a vista de Arashi Beach lá embaixo. Terminada a pausa, descemos a escadaria da foto e, orientados por um funcionário do restaurante, pegamos um atalho que nos levou mais rapidamente à praia.
Passamos algum tempo em Arashi e decidimos que voltaríamos com mais folga no dia seguinte, devidamente munidos de comes & bebes para saciar a fome e a sede. Lição aprendida!
Pegamos o ônibus para voltar a Palm Beach, onde assistimos a outro lindo pôr do sol. O transporte demorou e ficamos uns 40 minutos esperando no ponto. Mais tarde, o Marcelo descobriu que há linhas que fazem ponto final em Malmok Beach e por isso teria sido melhor voltar andando um pequeno trecho e pegar o ônibus lá.
ARASHI BEACH
No dia seguinte, pegamos o pack térmico da pousada (disponível para os hóspedes), passamos no mercadinho mais próximo e compramos cervejas, água e gelo. Embarcamos num ônibus pensando que ele iria para Arashi, mas o motorista nos avisou que seguiria somente até Malmok. Chegando lá, ele disse que estava com tempo e que nos levaria até Arashi mesmo. Que simpático! Agradecemos e percebemos que vários outros passageiros desceram no mesmo ponto.
Cabanas públicas em Arashi Beach
Como chegamos cedo e era segunda-feira, a praia estava vazia e nos instalamos numa barraca pública perto do mar. Esticamos a canga na areia e curtimos a praia por algumas horas.
Segundo o relato do “viajante profissional” Ricardo Freire (VIAJE NA VIAGEM), essa é sua praia favorita em Aruba. Em outros relatos que li, percebi que também parece ser a preferida dos moradores locais.
Dá pra boiar durante muitos minutos ser incomodada por ondas inconvenientes, rs! O mar realmente parece uma piscina e a temperatura é perfeita.
Enquanto eu boiava no mar ou lia as revistas que levamos para a praia, o Marcelo fazia snorkel e aproveitava para clicar os peixinhos, como vocês podem conferir no mix de imagens acima.
Depois de passar algum tempo em Arashi, voltamos a Boca Catalina, eleita a nossa preferida em Aruba. Como mencionei anteriormente, não havia praticamente ninguém nos arredores e curtimos a praia como se ela fosse só nossa. Em seguida, pegamos um ônibus de volta a Eagle Beach a fim de tomar um banho e nos arrumar para conhecer o centro de Aruba, chamado Oranjestad.
ORANJESTAD
O centrinho de Aruba possui um bom número de shoppings, restaurantes, bares, cassinos e resorts. É um lugar agradável e simpático para passear, tomar uns drinks, comer e fazer compras.
Main Street
Marina de Oranjestad
Um dos shoppings de Oranjestad
Praça e fachada do Museu Arqueológico de Aruba
Fachadas reformadas de edifícios comerciais com influência holandesa
No centro há um bondinho gratuito que faz um pequeno circuito e carrega muitos turistas. Dá pra fazer o mesmo percurso à pé porque é curtinho, mas pegamos um trecho só para curtir a atração.
Main Street no fim da tarde
O cassino iluminado à noite
Praça bonita, limpa e bem cuidada em Oranjestad
Consultamos o TRIP ADVISOR a fim de escolher um lugar pra jantar e, com base nos preços e nas classificações dos usuários do site, optamos pelo THE WEST DECK. Ficamos satisfeitos com a experiência e eu adorei o fato do restaurante oferecer pratos em pequenas porções, tipo as “tapas” espanholas. Eu pedi o “Trocadero Garlic Shrimp” (camarões VG com molho de alho) e o Marcelo preferiu o “Balashi Grouper Fingers” (garoupa empanada na cerveja com molho de estragão). Para completar, compartilhamos uma porção de “Fried Funchi with Dutch Cheese” (polenta frita com queijo holandês).
Jardim do restaurante THE WEST DECK
Infelizmente, como estamos em tempos de dólar a 4 reais, tivemos que reduzir nosso orçamento diário e optar por comes & bebes mais econômicos. Algumas amigas sugeriram bons restaurantes, mas alguns deles cobravam uma média de 30 dólares por prato. Foi por isso que não mencionei os nomes dos outros lugares onde comemos, já que, na nossa opinião, nenhum deles se destacou.
EAGLE BEACH
Foi só no nosso último dia em Aruba que decidimos conhecer e curtir a praia que ficava próxima à nossa pousada, Eagle Beach.
Bom, na verdade, nosso pesado pack térmico carregado de bebidas e gelo não nos permitiu caminhar esse dia e então ficamos curtindo a brisa fresca da praia numa barraca pública, sentados em cadeiras fornecidas pela pousada.
A Divi-divi é a árvore símbolo de Aruba, presente em muitos cartões postais e até num rótulo de cerveja local. Há várias delas em Eagle Beach. A impressão que a gente tem é a de que ela está se esticando em direção ao mar, doida pra dar um mergulho!
Essa foto e a próxima foram tiradas alguns dias depois da nossa partida para Curaçao, quando voltamos a Aruba por uma noite e mais algumas horas na manhã do dia seguinte. Foi bom poder retornar e se despedir de Eagle Beach antes de seguir viagem para o Panamá.
Na verdade, caminhamos para o lado oposto ao de Palm Beach e conhecemos outras praias até dar meia volta em Druif Beach. São mais vazias, entretanto também abrigam hotéis e resorts com uma infraestrutura confortável. Eu só não gostei tanto porque o mar tem algumas ondas, que vão ficando mais intensas à medida que nos afastamos de Eagle Beach.
Enquanto curtíamos nossos últimos momentos na praia, um grupo grande da terceira idade se aproximou animadamente. Um casal dividiu a barraca pública comigo e conversamos por algum tempo enquanto eu esperava o Marcelo voltar da água. Eram suíços aposentados fazendo um cruzeiro ao redor do mundo que duraria três meses. Que delícia! Fiquei pensando se daqui a 25 ou 30 anos teremos o mesmo pique e se estaremos tão dispostos a viajar como agora… espero que sim, mesmo que seja num ritmo mais lento e tranquilo!
Na sequência desse post, vou compartilhar com vocês as nossas aventuras em Curaçao, começando pelo avião de hélice com 50 lugares que nos levou à ilha. Fiquei bem tensa, mas o voo foi bastante suave, ufa!
Antes de terminar esse relato, gostaria de deixar registrado meu agradecimento especial às amigas Elisa Barros, Larissa Queiroz e Flávia Mergulhão por terem reservado um tempinho de suas agitadas rotinas a fim de me escrever mensagens com dicas muito valiosas! Obrigadíssima, queridas!!!!
Um super beijo pra todos com votos de muitos momentos inesquecíveis ao longo da vida!!!!
10 comentários:
Minha querida,que fantástico! Acho que uma das mas linda viagens que já acompanhei aqui no seu blog! Fotos maravilhosas,você esta lindona ! Como eu gosto de ver este teu sorrisão é contagiante,sinto-me privilegiada de ter um dia te abraçado,adoro-te! Tenha um lindo dia,beijinhos
Um sonho tudo muito lindo
bjokas =)
@Patricia MerellaVocê é uma pessoa muito querida e especial, Patricia! Puxa, que saudades do nosso encontro na Bélgica!!! Queria poder repetir mil vezes! Espero que no futuro a gente tenha outras oportunidades! Um super beijo e muito obrigada pelo carinho!
@BellOi, Bell! As cores do mar são mesmo deslumbrantes! Super beijo!
Katita! Que fotos incriveis! Queria me jogar nelas! huahuahuhauhua
Beijos
@MartaPois é, Martinha: o tom, a temperatura e o fato de não haver ondas fazem com que essas praias sejam perfeitas!!!!! Um ótimo final de semana!
Katia, boa tarde
Estou escrevendo um livro sobre João Pessoa, capital da Paraíba (inclusive, vi as fotos que você fez aqui em nossa cidade, quando nos visitou) E, em minhas pesquisas encontrei você, me inscrevi no seu Blog e agora recebo, por email, essas pérolas de viagens maravilhosas que você faz com o Marcelo. Olha... Peço a DEUS em minhas orações para dar vida longa a vocês, para que possam nos proporcionar imagens tão lindas e uma energia tão boa. Parabéns!
Jackson
João Pessoa-PB
@Jackson FaustoOi, Jackson!!!! Muito obrigada pelo elogio, carinho e feedback! Por coincidência, vamos passar o feriado na Paraíba! Amei JP, achei a cidade muito bonita e as praias também. Gostaria de um dia voltar à capital para explorar outros atrativos. Foi uma viagem muito especial! Um super beijo e seja sempre muito bem-vindo!
Olá Kátia. Primeiro queria saber qual é a marca dá sua máquina, pq as fotos estão lindas. Outra coisa, quando vcs fizeram conexão no Panamá deu para ver alguma coisa dá cidade? Bjs
@Natasha DelgadoOi, Natasha! Muito obrigada! Sobre a câmera que tenho usado é a NIKON D3200, mas já tive experiências melhores com outras câmeras mais compactas da Sony, pra te falar a verdade. Pra levar em viagens, acho um trombolho, rs. Sobre o Panamá, deu pra ver sim! Passamos algmas horas no centro histórico, o Casco Viejo, e amamos, é uma graça a arquitetura! Um lugar muito charmoso! Dependendo do seu tempo de conexão, acho que é uma boa passear por lá! Beijão e ótimas viagens!
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