Desafio Coquetel: mais preparativos e o segundo drink enviado pelos leitores

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Comprei esses vasos de vidro por dez reais cada um, na mesma loja por onde passo todas às quartas-feiras em busca de novidades interessantes e baratas. Eles são altos: têm 26 cm de altura e pretendo recheá-los com biscoito polvilho no dia da festa. Repetindo o feito da semana passada, resolvi customizar os vidros com o papel listrado, porém preferi deixar algumas partes aparentes e usei somente uma faixa ao invés de forrar tudo.

Esses quatro copinhos de licor foram comprados pela minha mãe há quase 40 anos e são os únicos sobreviventes de um jogo com doze peças. Originalmente possuíam uma borda dourada que foi desaparecendo com o tempo. Minha mãe não sabia o que fazer com eles e eu me ofereci de levá-los pra casa e reciclá-los de alguma forma.

Comprei tinta para vidro na cor vermelha e passei duas demãos nos copinhos antes de considerá-los prontos para serem usados como…

Porta-velas de réchaud! Serão usados no dia da festinha, é claro! Já repararam que o vermelho é o tom principal, né?

Ganhei de uma amiga a revista Tout simplement Clodine, que veio cheia de receitas apetitosas e fotos estimulantes. Folheando a revista outro dia, vejam o que encontrei em uma das páginas:

Sanduíches “embalados pra presente”! Que maneira maneira graciosa de servir os convidados! Repararam no papel que envolve o sanduíche da esquerda? É claro que lembrei logo do meu próprio papel listrado e a imagem serviu como inspiração para uma montagem que pretendo fazer no dia da festinha.

O drink escolhido para o teste da semana foi o WHITE RUSSIAN, enviado pela Angie do blog Joaninha bacana. Segue a receita:

White Russian
25 ml vodka
25 ml Tia Maria ou Kahlùa (Eu usei Illyquore)
25 ml leite integral
6 cubos de gelo quebrados

Coloque metade do gelo numa coqueteleira. Despeje a vodka, Tia Maria ou Kahlùa e o leite. Agite bem. Coe em copo(s) alto(s) com o restante do gelo. Sirva com um canudo.

A bebida ficou bem gostosa e acho que lembra um pouco os licores Bailey´s e Carolan´s, quando servidos on the rocks. Mais um coquetel aprovado!!!!

E hoje também tem drink bônus!!!! Essa é a segunda vez que preparo essa caipifruta. Aproveitei a ida ao mercado na semana passada e não resisti a uma enorme grapefruit que encontrei na Cobal do Humaitá. A primeira vez que experimentei a fruta foi durante uma viagem aos Estados Unidos. Originária de Barbados, a grapefruit, apesar do nome, é parente da laranja e não da uva. É um laranjão, quase que do tamanho de um melão, rosa ou vermelho por dentro e absurdamente ácido, com altíssimas concentrações de vitamina C.

Os americanos adoram comê-la pura com colherinha ou em forma de suco no café da manhã. Eu me apaixonei de cara pela cor vermelho-vivo do miolo e adorei o sabor bem azedo da fruta!

Como eu adoro misturar os sabores doce e azedo, um belo dia resolvi preparar uma caipivodka de grapefruit usando a vodka Absolut Ruby Red (que tem aroma de grapefruit). Já provei caipifrutas de uva com gengibre, frutas vermelhas, cereja, tomate cereja com manjericão, manga, abacaxi com côco, kiwi etc, mas minha preferida é a mais comum de todas: limão! Talvez seja por isso que adorei o resultado desse drink. A grapefruit (que é traduzida para o português como toranja ou pomelo) é um pouco menos azeda e mais perfumada do que o limão. A vodka aromatizada ressaltou ainda mais o sabor da fruta.

A preparação do drink é a mesma de qualquer caipifruta: basta “massacrar” a fruta no fundo do copo com a ajuda de um pilão e acrescentar vodka, açúcar e gelo a gosto. Para que a bebida não ficasse amarga, preferi não usar a casca da fruta na mistura.

Fica aí mais uma dica, mas tenho que avisar que o resultado é bem azedinho e talvez não agrade aos que gostam de uma caipifruta mais doce.

Quero desejar a todos um ótimo Carnaval! Amanhã viajo para o sul do país e vou passar esses dias de feriado descansando, passeando e conhecendo alguns restaurantes bem recomendados. Na volta, conto tudo pra vocês!!!!

Beijos!!!!