Os incríveis mergulhos de Flávia Mergulhão

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Bom, em primeiro lugar quero agradecer a Katia Bonfa pelo convite. É uma honra fazer hoje este post do “Casos e Coisas da Bonfa”, um dos blogs que me inspirei para fazer o meu, Ateliê da Caiê, e de uma pessoa que tenho muita admiração: a Bonfa, uma querida, encantadora, muito criativa e ótima companhia para uma cervejinha!

Eu me chamo Flávia Mergulhão (meu sobrenome mesmo), sou dentista de formação e arteira de coração. Hoje vou falar com vocês sobre uma das minhas paixões: MERGULHO AUTÔNOMO. (Com esse sobrenome eu não poderia escolher hobby mais apropriado, tá no sangue!). O mergulho autônomo permite que a pessoa fique mais tempo embaixo d’água com auxílio de equipamento de respiração: cilindro, colete equilibrador e regulador.

Tudo começou quando meu marido chegou um dia em casa, em 2006, e falou: “vou fazer um curso de mergulho”. Para quem não conhece nossa história, o Fábio, meu “comparsa”, é Portador de Necessidades Especiais e há anos buscávamos alguma atividade que ele pudesse desenvolver e que lhe desse prazer. Claro que o incentivei e no fim, tudo deu certísimo! Mas, a idéia de mergulhar não passava pela minha cabeça, apesar de admirar os filmes do Jacques Cousteau, mas perdi um amigo em um acidente de mergulho, ele fazia caça submarina.

Os meses foram passando, ele empolgadíssimo com o mergulho, ia quase todo fim de semana para Arraial do Cabo (moramos em Niterói-RJ) e eu ficava em casa ou acompanhava no barco. Até que um dia resolvi fazer um batismo.

Fiz um batismo guiado em Arraial do Cabo, em setembro de 2006, onde vi diversos cardumes e nadei acompanhada de uma tartaruga! Voltei para o barco e perguntei ao instrutor quando eu poderia começar o curso.

Em outubro daquele ano iniciei o curso com o Antonio Sergio Couto, da Deep Trip, Arraial do Cabo-RJ, com certificação pela PADI (link: www.padibr.com.br). O primeiro curso que fazemos é o “Básico”- Open Water Dive (OWD) que nos apresenta os conceitos básicos necessários para aprender a praticar o mergulho autônomo. O curso durou um mês entre aulas teóricas, práticas em piscina (águas confinadas), treinamento em águas abertas (mar) e prova. Confesso que fazer alguns exercícios da piscina no mar foi a parte mais difícil, alguns alunos até pensam em desistir, mas persistindo você consegue. O OWD pode ser feito por pessoas a partir de 10 anos de idade.

Fiquei tão empolgada que alguns meses e mergulhos depois estava me aprimorando e me inscrevendo no “Avançado”- Advanced Open Water Dive (AOWD). No nível avançado você pode fazer mergulhos mais profundos que o Básico, além de poder experimentar algumas atividades especializadas como mergulho em naufrágios, noturno, profundo, busca e recuperação, entre outros, ampliando seu universo subaquático. E emendamos também um curso de EAN - que é um ar enriquecido com oxigênio que te permite em profundidades maiores, mais tempo de mergulho.

Foi mais ou menos nesta época que o Fábio começou a fazer fotos subaquáticas, no começo com uma câmera descartável, passando para uma câmera compacta até a brincadeira virar um esporte sério. Hoje me orgulho de dizer que ele é o 13º do Ranking Nacional de Fotossub (link:www.imagemsub.com.br) e eu sua modelo sub!

Passamos a estudar e conhecer mais a vida marinha e nos surpreender com a quantidade de organismos que o oceano possui - desde peixes, tartarugas, corais até vidas minúculas, menores que a unha do dedo mindinho! Mas esse assunto eu deixo para outra conversa, ok?

Incentivados pelos mergulhos e pela fotografia subaquática, começamos a traçar no mapa nossos destinos de viagem. Conhecemos lugares que demorariam a entrar em nossas rotas de viagem, se não fosse pelo mergulho.

Já mergulhamos em Bonaire (Antilhas Holandesas), Cuba, Egito, Bahamas, Fernando de Noronha, Bonito, Recife, Serrambi (Porto de Galinhas), Abrolhos, Guarapari, Florianópolis, sem contar as inúmeras vezes de Cabo Frio, Angra dos Reis e Arraial do Cabo, “quintais” da nossa casa. E não paramos por aí não! Ainda temos que conhecer muitos lugares de sonho!

Dentre nossas aventuras sub posso destacar o mergulho no Thistelgorm-Mar Vermelho no Egito-Naufrágio da Segunda Guerra Mundial, descoberto por Jacques Cousteau, que está intacto e com toda sua carga - jipes, caminhões, motos, etc; e o mergulho com tubarões em Bahamas (Shark Feed).

Para vocês curtirem, selecionei algumas fotos dos lugares que passamos e que um dia voltaremos!

Bonaire (Antilhas holandesas)

Cuba

Egito

Mais fotos das nossas aventuras de mergulho você pode ver aqui:

http://www.pbase.com/fabiofreitasil

O mais legal é que o mergulho não é um esporte de competição. É um esporte agregador, onde as pessoas se ajudam e compartilham suas vivências e tornam-se além de companheiros de mergulhos, grandes AMIGOS.

Sem contar que não há nada mais relaxante do que um dia apreciando os peixinhos, a vida marinha e ouvindo o barulhinho bom do fundo do mar!

Além dessas vantagens, pesquisadores dizem que em um dia de mergulho a pessoa perde até 900 calorias!

Posso dizer sem medo que o fundo do mar é hoje minha segunda casa!

Então Katia, se anima a nos fazer companhia nesta aventura?

Beijos e (já me convidando! rsrs) até uma próxima!

Com quem mergulhamos nos “quintais” de casa:

Océan- http://www.ocean.com.br (Angra dos Reis)

Deep Trip- http://www.deeptrip.com.br (Arraial do Cabo)

Litoral Sub- http://litoralsub.com.br (Cabo Frio)

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Flavinha, gostei de saber que o mergulho não é um esporte de competição e sim, agregador!!!!! Isso tem tudo a ver comigo, minha natureza não é nada competitiva, sempre me senti tensa e ansiosa quando praticava esportes no colégio justamente por causa disso. Realmente sou avessa à competição de qualquer tipo e por esse motivo nunca gostei de vôlei, basquete, handebol, tênis etc. O único esporte que pratico é a musculação mesmo: acordo cedinho, vou malhar e não faço comparações com quem está do meu lado. Tento dar o melhor de mim e pronto!

Eu via suas fotos de mergulho e ficava encantada, até porque eu ADORO visitar Aquários pelo mundo afora e já tive a oportunidade de conhecer os de Lisboa (quarto maior do mundo), Nova Orleans e Boston. Concordo com você que não há nada mais relaxante do que apreciar a vida marinha… eu poderia passar horas dentro desses aquários gigantes repletos de peixes de tudo quanto é tamanho, cor e forma!!!! Acho que me apaixonei pelo mar e pela vida subaquática desde que vi um filme em alta definição na rede de cinemas IMAX em 1998, narrado pela MERYL STREEP e com músicas do STING, intitulado THE LIVING SEA. Vocês podem ver o lindo trailer aqui:

http://www.imdb.com/video/screenplay/vi636485913/

Estou cada vez mais animada a experimentar um curso de mergulho e vou tentar convencer o Marcelo a me acompanhar!!!! Acho que no início eu ficaria meio tensa, mas deve ser realmente emocionante e espetacular poder ficar pertinho de um tubarão, de águas vivas e de outros seres bem exóticos…

Flavinha, prometo pensar nisso com carinho e quero combinar logo da gente se encontrar pra mais um choppinho!!!! Amei nosso encontro em um dia de semana no meio da tarde… foi uma delícia e pudemos descobrir várias outras afinidades ao vivo!!!!

Agradeço demais sua participação e vou ficar esperando uma segunda em breve, hein????? Pra mostrar suas artes, o que você acha?

Para conhecer melhor essa simpática aventureira, basta acessar o seguinte link:

http://ateliedacaie.blogspot.com/

Hoje vou ficando por aqui porque tenho que preparar a primeira Happy Hour oficial do ano, mas na semana que vem tem post sobre a festinha do Gábi e a parte II da viagem à São Francisco, EUA. Espero que tenham um ótimo final de semana e vejo vocês na segunda!!!!

Beijo grande!!!!