Depois da viagem aos Estados Unidos, emendei mais duas antes do final de 2013: uma para Bonito-MS e outra para o Peru. O Marcelo teve 5 dias de folga no período do Natal e mais 5 no Réveillon. Foi uma ótima oportunidade para colocarmos o pé na estrada, o que fez com que eu passasse somente 4 dias do mês de dezembro em casa. Tive que dar uma folga ao blog, adiar o início de alguns projetos de Identidade Visual e colocar a loja COISAS DA BONFA de férias, mas valeu a pena!
O belo centro histórico de Lima
Nosso projeto inicial era ficar apenas em Lima, a capital do Peru, mas o Marcelo achou que 5 dias inteiros por lá era muita coisa para o nosso ritmo de viagem. No fim das contas, percebemos que a cidade possuía atividades suficientes para 5 dias de passeio sim, mas já havíamos incluído Paracas no nosso roteiro, que serviu como base para visitarmos as Islas Ballestas e a Reserva Nacional, além de sobrevoarmos as linhas de Nazca e conhecermos Huacachina, mas essa história fica para o próximo post. Como vocês puderam perceber, Machu Pichu não entrou na nossa programação, para a estranheza de todos os que souberam da nossa viagem ao Peru. O Marcelo esteve lá há 20 anos (antes da gente começar a namorar) e amou, mas não quis voltar dessa vez porque achou que precisaríamos de mais tempo para explorar bem o local. Enfim, espero um dia voltar com ele a Machu Pichu e, de quebra, conhecer outras atrações que ficaram faltando em Lima.
Parque John F. Kennedy, Miraflores
As duas fotos acima representam bem a minha primeira impressão da cidade: limpíssima para os padrões brasileiros e, mais especificamente, cariocas. Os canteiros floridos e bem cuidados me surpreenderam e fiquei feliz ao ver como o povo cuida bem do patrimônio público. É claro que em áreas com maior circulação de pessoas, como nos arredores do mercado local (uma espécie de SAARA carioca e 25 de Março paulistana), encontramos lixo no chão, mas o centro histórico me encantou com seus prédios preservados e as ruas limpas.
Igreja da Virgem da Medalha Milagrosa, Miraflores
Ficamos hospedados em um simpático Bed & Breakfast no charmoso e badalado bairro de Miraflores, o WASI INDEPENDENCIA. Chegamos ainda de manhã em Lima porque ganhamos 3 horas devido à diferença de fuso. Foram 5 horas de viagem tranquila durante o dia. Deixamos as mochilas no quarto e partimos para conhecer os arredores, antes de seguirmos para o centro da cidade via BRT (Bus Rapid Transit). Apesar de ler que circular de táxi pela cidade era barato, usar o transporte público é mais barato ainda e funciona muito bem. O esquema implantado pelo Jaime Lerner em Curitiba há 40 anos atravessou fronteiras e ganhou adaptações/cópias em Bogotá, na Colômbia, e em Lima, no Peru. Infelizmente, por falta de vontade dos governantes de oferecerem um sistema de transporte eficiente à população brasileira, só agora a “novidade” está chegando ao Rio. Esse foi nosso transporte oficial na cidade e, se não me engano, pegamos táxi somente quatro vezes: na ida e na volta ao aeroporto, até a rodoviária (voltando de Paracas) e de lá para Miraflores.
Uma dica importante que recebemos é perguntar e/ou combinar o preço da corrida antes de entrar no carro porque alguns motoristas podem ser meio “malandros”.
Depois da nossa caminhada de reconhecimento pelo elegante bairro de Miraflores, partimos para o centro da cidade e eu fiquei totalmente encantada com o que vi!!!! Sabendo da minha empolgação, uma amiga que esteve no Peru há alguns anos me disse que não ficou tão impressionada quanto eu, mas concordamos que criar ou não expectativas em relação ao que vamos encontrar faz toda a diferença. Sinceramente, eu não esperava muita coisa de Lima, achei que seria parecida com Bogotá, na Colômbia, onde estive em novembro de 2012. Bogotá é uma cidade grande que oferece muitos atrativos culturais e opções de lazer, mas não tem o mesmo charme de Lima. O centro histórico de Bogotá precisa de reforma e manutenção, enquanto o de Lima é bem conservado, limpo e lindo!
A praça principal é formada pela Catedral de Lima, pelo Palácio Episcopal (ou Palácio do Arcebispo), pelo Palácio do Governo e pela Prefeitura de Lima.
Adoro arquitetura e fiquei surpresa ao encontrar tantos muxarabiês (ou oriel windows) preservados e cheios de detalhes adornando as fachadas dos prédios históricos na praça principal. Nem nas minhas andanças pela Europa encontrei tantos exemplos desse tipo de balcão mourisco que me encanta!
O muxarabiê é uma espécie de sacada protegida em toda a altura da janela por treliça de madeira através da qual se pode ver sem ser visto. Aqui no Brasil, os muxarabiês foram trazidos pelos portugueses e ainda hoje podem ser vistos em algumas residências baianas e mineiras do tempo colonial.*
Circundamos a Plaza de Armas e tudo me fascinava: as construções históricas e suas belas fachadas, os grandes arcos que formam corredores e protegem os transeuntes do sol, as charretes que oferecem um passeio nostálgico pelo centro da cidade e, não tenho como não mencionar, a falta de lixo no chão de um local com tanta circulação de gente!
Como “carioca da gema” que mora ao lado de uma praça toda coberta por concreto e apenas alguns poucos e coitados canteiros onde não existe nem mais grama por excesso de lixo acumulado, a limpeza de espaços públicos sempre me chama muita atenção.
Quando chegamos na praça, ouvimos uma música vinda do imponente Palácio do Governo (antiga residência de Francisco Pizarro, o fundador da cidade) e fomos até lá conferir a cerimônia da troca da guarda, que acontece diariamente a partir das 11:45h.
A construção, que originalmente era muito mais simples, passou por várias reformas até chegar a ser o palácio neobarroco com inspiração francesa que vemos hoje em dia.*
Os uniformes dos guardas são cheios de detalhes, a coreografia é interessante e a trilha sonora é muito curiosa, incluindo a clássica canção popular “El Condor Pasa”. Vale a pena assistir ao evento!
Banda tocando “El Condor Pasa” durante a troca da guarda no Palácio do Governo
Em seguida, visitamos a Catedral de Lima, considerada Patrimônio da Humanidade da UNESCO, assim como todas as construções em seu entorno. Segundo minhas pesquisas, seu design quadrangular lembra o modelo da Catedral de Sevilha e possui estilo neoclássico, embora tenha elementos construtivos e decorativos pertencentes a outros estilos arquitetônicos.
Quando entramos na catedral, percebemos que estava acontecendo uma cerimônia de casamento e nos preocupamos em não fazer barulho, apesar de outros turistas estarem conversando em voz alta na porta da igreja.
O belíssimo Palácio Episcopal é a residência do Arcebispo de Lima e sede administrativa da Diocese de Lima. Está localizado na Plaza Mayor logo ao lado da Catedral. Apesar de não parecer, a construção é uma obra moderna com projeto elaborado em 1916 no estilo neocolonial.
Na fachada se destacam as sacadas fechadas em madeira do segundo piso, típicas das construções hispano-mouriscas, ou seja, os tais muxarabiês que tanto admiro! O conjunto é uma imitação muito bem sucedida da arquitetura da época colonial.
Seguindo adiante, vimos a fachada da Casa de La Literatura Peruana, mas não nos animamos a entrar, já que ainda faltava muito para ver e no dia seguinte partiríamos para Paracas, só retornando à cidade no último dia do ano.
Dobrando a esquina, encontramos um sítio arqueológico aberto ao público e fomos lá conferir. O local conhecido como “Pequena Pompéia” faz parte do Museu Bodega y Quadra, antiga residência de um comerciante peruano. Lá estão reunidos alguns artefatos arqueológicos encontrados nas escavações realizadas nessa região da capital que contam a história do desenvolvimento do povo peruano.
Continuando a nossa caminhada, visitamos a Igreja e Monastério de San Francisco, famoso por suas catacumbas subterrâneas, que guardam os ossos de pelo menos 75 mil pessoas enterradas ali nos séculos XVII e XVIII. A igreja é uma das poucas construções que resistiram ao terremoto de 1746.*
A igreja original, datada de 1557 e erguida com barro e madeira, foi destruída pelo terremoto de 1656. Sua reconstrução foi concluída em 1672 pelo arquiteto português Constantino de Vasconcellos. A fachada é um dos grandes exemplos da arquitetura barroca do século XVII.*
Não chegamos a visitar as catacumbas e a igreja estava lotada de fiéis levando oferendas por causa de alguma comemoração religiosa que acontecia aquele dia. O que mais me chamou a atenção no interior da construção foi esse trabalho no teto em estilo mudéjar. A arte mudéjar é um estilo artístico e arquitetônico dos cristãos que incorpora influências, elementos e materiais de estilo hispano-muçulmano.
Lima também tem sua Chinatown com direito a portal de entrada! O Bairro Chinês é um dos locais da cidade que nasceu como resultado do fluxo de imigrantes chineses, vindos principalmente das províncias de Guangdong e Sichuan. Segundo Carlos Chu, editor do jornal Chi Man Po, dedicado à comunidade chinesa em Lima, há cerca de meio milhão de habitantes com ascendência chinesa.
Vimos muitas lojas e restaurantes chineses por lá e, embora eu não considere a visita ao bairro chinês algo imperdível, acho que vale a pena dar uma olhada.
Ficamos curiosos quando vimos diversos acessórios para celebrar o ano novo à venda nas lojas do bairro chinês e pecebemos que em todos os itens a cor amarela era a predominante.
Li em algum lugar que amarelo é a cor oficial do Réveillon no país, incluindo as roupas íntimas nessa tonalidade, que segundo a tradição, atraem sorte.
Bonecos representando celebridades polêmicas e figuras públicas mal vistas pelo povo são queimados na noite de Ano Novo e representam a despedida do Ano Velho. Alguns são recheados com papel e serragem e outros possuem fogos de artifício em seu interior. Essa tradição lembra muito a Malhação de Judas, que acontece em algumas cidades brasileiras.
A tradição é popular e polêmica, já que a queima dos bonecos atinge altos níveis de poluição com produção de dióxido de enxofre e partículas suspensas que podem causar doenças respiratórias. Há uma campanha para conscientizar a população a fim de acabar com essa tradição, inclusive aplicando multas, mas pelo que vimos a galera nas ruas ignorou o apelo e estava empolgadíssima comprando seus bonecos.
Agora eu é que vou ser polêmica, ou exagerada, como vocês preferirem. Guardando as devidas proporções, é claro, em Lima eu me senti um pouco como em Paris. Explico o motivo: são poucas as cidades que conheci no mundo pelas quais eu segui caminhando à pé por vários quilômetros me encantando com tudo o que vi, sem passar por muitas áreas “desinteressantes” entre uma atração e outra. Um exemplo contrário disso foi Moscou, cidade linda que amei visitar, mas que é muito grande e cheia de regiões pouco atrativas entre os pontos turísticos. Como adoramos caminhar e sentir o clima das cidades com os pés no chão, andamos bastante, mas se um dia voltarmos a Moscou, penso que usaremos muito mais o metrô, rs!
Em Lima eu descobri uma construção linda em cada ruazinha de pedestres (aliás, adoro calles peatonales!), como o Palácio de Torre Tagle, uma mansão datada do período colonial que hoje funciona como sede da Chancelaria do Peru, ou Ministério das Relações Exteriores.
O casarão foi construído a partir de 1735 para ser a moradia do Marquês de Torre Tagle. A fachada é notável pelo seu grande frontispício em torno da entrada e pelos muxarabiês. O interior possui escadarias e salões suntuosos, com painéis em azulejos pintados. Uma das suas atrações mais fotografadas é uma antiga carruagem dourada do século XVI.*
Em 1918 o prédio foi adquirido pelo governo do Peru para abrigar os escritórios do Ministro das Relações Exteriores, do Vice-ministro e do Protocolo. A visitação só é permitida nos pátios.*
Achei uma pena a visitação ser restrita aos pátios, mas mesmo assim vale a pena dar uma circulada por lá. A arquitetura é linda e cheia de detalhes que não canso de admirar! A árvore de Natal me chamou a atenção porque os enfeites eram confeccionados em lã e tinham ligação com a cultura peruana, como os gorrinhos típicos. Muito fofa e criativa!
Depois de algumas horas caminhando, avistei um restaurante/bar charmoso chamado ARANWASI e decidimos dar uma olhada no cardápio. Vimos alguns petiscos interessantes e estávamos ansiosos para experimentar o primeiro Pisco Sour da viagem, o drink nacional do Peru, que é equivalente à nossa caipirinha.
Reparem no painel de fitas coloridas amarradas umas às outras na foto acima. Amei a ideia criativa, simples e barata que serve para separar os dois ambientes do restaurante. Pensei logo em adaptar a ideia à decoração de uma das próximas festinhas lá em casa!
Eu já havia provado o Pisco Sour no Chile e adorei! Como gosto muito da nossa caipirinha tradicional de limão, não tinha como não me apaixonar pelo drink peruano! Esse estava muito bom e foi um dos melhores que experimentei na viagem.
Pedimos uma sugestão de belisquete ao garçom assim que nos sentamos à mesa e ele indicou um mix de frutos do mar preparados à moda peruana. Perfeito! Tinha polvo ao molho de azeitonas pretas (meu preferido!), ceviche de linguado, bolinho de milho salgado com camarões empanados e mandioca frita com lula à dorê. Tudo de bom, gente! O preço era meio salgadinho, mas compensou.
Voltando às nossas andanças, passamos pela Igreja Santa Rosa de Lima, dedicada à mística da Ordem Terceira Dominicana canonizada pelo Papa Clemente X em 1671. Santa Rosa é considerada a primeira santa nativa da América e é a padroeira do Peru.*
Ao lado do templo, há um jardim repleto de roseiras e uma série de símbolos ligados à vida de Santa Rosa, inclusive um poço dentro do qual as pessoas jogam cartas na esperança de que venham a ser lidas e atendidas pela santa.
Nas fotos acima, vocês podem conferir algumas das lindas fachadas dotadas de muxarabiês que fotografei ao longo desse primeiro dia em Lima.
Seguimos para a Praça San Martín, um dos espaços públicos mais representativos da cidade.
Canteiros floridos e bem cuidados
O monumento central da praça foi feito em homenagem ao libertador Don José de San Martín.
Havia uma garotada tirando fotos em frente ao monumento. Os adolescentes seguravam cartazes desejando “Feliz Ano Novo” e todos usavam acessórios na cor amarela.
Não descobri o nome dessa igrejinha, mais uma construção simpática nos arredores do centro histórico.
O Parque de Exposições fica no centro de Lima e possui várias atrações, incluindo um museu e um lago artificial com patos onde as crianças podem alugar brinquedos infláveis e se divertir ao ar livre.
O dia estava bem quente e foi impossível não ter vontade de dar um mergulho, rs!
Nossa última visita do dia foi ao Circuito Magico del Agua, localizado dentro do Parque de La Reserva. Trata-se de um conjunto de 13 fontes ornamentais cheias de efeitos, nas quais a água, a música, as luzes coloridas e os fachos de laser garantem a diversão de crianças e adultos durante o dia e também à noite.
O parque é tido como uma das principais atrações de Lima e tornou-se um símbolo da recuperação dos espaços públicos, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos desde que abriu em 26 de julho de 2007.*
A obra do Circuito Magico del Agua incluiu a recuperação de mais de 7 mil árvores, além da restauração de todos os monumentos existentes no parque. A criançada se esbalda brincando com os jatos d´água que brotam do chão. Essas fontes interativas são as que atraem o maior número de pessoas.
O túnel de água também é muito divertido e eu não resisti! Tive que passar por ele e me molhei um pouco porque tem sempre alguma criança que esbarra nas laterais de propósito a fim de jogar água nos amiguinhos, rs!
A casa de cabeça pra baixo e a fonte feita de xícaras gigantes cobertas por grama são outras atrações do parque.
Ainda faltavam algumas horas de sol quando deixamos o local, mas pelas fotos que vi, acho que valeria a pena voltar ao parque mais tarde para conferir a iluminação noturna e os efeitos de laser. É bom ficar de olho na programação porque o parque também abriga shows para adultos e crianças.
Senti um grande cansaço no fim da visita, já que estávamos 3 horas à frente do fuso local e acordamos antes das 4 da manhã para pegar o táxi rumo ao aeroporto. Sendo assim, voltamos para o hotel, tomamos banho, trocamos de roupa e ingenuamente seguimos em direção ao badalado restaurante ASTRID Y GASTÓN, que conhecemos em santiago do Chile, adoramos e resolvemos tentar a sorte de conseguir uma mesa sem reserva. Bom, eu já imaginava que não poderíamos ser atendidos, mas a recepcionista disse que precisaríamos ter feito a reserva com um mês de antecedêcia, pasmem! O restaurante é mesmo concorrido, mas no Chile conseguimos uma mesa para o mesmo dia sem problemas. Enfim, a única opção era ficar no bar comendo belisquetes, então resolvemos esperar uma próxima oportunidade e fomos jantar num restaurante mais simples ali perto.
Minha impressão geral de Lima foi ótima: cidade charmosa, limpa e organizada com um povo super simpático, amigável e acolhedor. O único ponto negativo é o trânsito confuso e a impaciência dos motoristas que não pensam duas vezes antes de acionar a buzina. A poluição sonora nas grandes avenidas assusta e existe até uma campanha educativa que tenta convencer os motoristas a buzinarem somente em situações em que isso se faça necessário. Se o cara buzinar sem motivo, ele pode até ser multado, vejam só que interessante!
Por hoje é só, pessoal! No dia seguinte, partimos para Paracas e esse será meu próximo relato de viagem. Depois de 3 dias, voltamos a Lima para o Réveillon e lá passamos o primeiro dia de 2014. Foi uma delícia e eu não queria voltar pra casa tão cedo! Aliás, foi nesse dia que descobrimos muitas outras atrações na cidade. Sendo assim, o resumão da nossa curta estadia no Peru será dividido em 3 partes. Espero vocês aqui para os próximos capítulos!!!!
Um grande beijo pra todos com votos de uma ótima semana!
12 comentários:
Adorei o tô aqui super ansiosa para as próximas postagens.
Também sou como vc, não costumo criar grandes expectativas numa viagem ou cidade justamente para não se surpreender negativamente, mas depois dessa sua aí de Lima tô morrendo de vontade de ir pra lá.
Bjão grande
Ana
www.viajaretudibom.blogspot.com
Bom dia Bonfa =)
Vc sabe o quanto quero conhecer Machu Picchu, né? Mas claro que quando eu for pra lá vou dar aquela passada em Lima e nos arredores tbm, então já vou dar uma olhada nas dicas!!!
Não conhecia o nome "muxarabiês", mas achei super legal ver tanta construção com essas sacadas fechadas, né??!!
Esse parque das fontes deve ser lindo demais, adorei as xícaras gigantes =)
Quero ver o relato das linhas de Nazca e do deserto!! rsrs..
Beijoss!!
Gábi
Bonfa nao imaginava que Lima seria tao linda. Tb nao sabia como se chamavam essas janelas de madeira, aprendi com vc hoje pelo post. Beijos =*
@Gabriela RodriguesOi, Gábi!!!!!!!!
Menina, estou doida pra continuar os relatos, mas o tempo não está do meu lado, rs! Que bom que gostou do post, eu me surpreendi muito positivamente com Lima e também sou doida pra conhecer Machu Pichu!
Um super beijo e tenha uma linda semana!
Katia que lugar lindo, olha eu tinha outra impressão do Peru, apesar de ser um lugar que me chama atenção em conhecer.
Amei o túnel de água e eu tb não resistiria rsrs.
bjs
Gélia
@Ana do Viajar é tudibom!Oi, Ana! Acho que é melhor assim, né? Sempre rola uma expectativa, ainda mais quando a gente quer muito conhecer algum lugar, mas nesse caso eu realmente não tinha ideia do que encontraria e me surpreendi de forma bastante positiva! Um super beijo!
@Larissa ViviTodoDiaQue legal, Larissa! Eu aprendi porque um dia fui procurar no Google e também perguntei pra algumas amigas arquitetas via Facebook. Sempre achei esse tipo de sacada/janela linda, mas não sabia como chamá-las. Vi algumas na Suíça também, coloridas e cheias de detalhes! Um super beijo!
@Eu que fiz... ou quase issoEu também, Gélia, não esperava que Lima fosse tão charmosa, adorei! Bjs!
Oi Katia... será que você lembra de mim? Uns dois anos atrás a gente manteve uma pequena correspondência falando justamente do Peru. Eu lhe sugeri que você devia vir (foi pouco tempo depois que você fez uma viagem para Bolívia e Chile; como eu vi que você adorou, pensei que ficaria louca com todo o que temos aqui). Li com muita alegria o que você escreveu de Lima; só lamento que você nao lembrou de me procurar. Eu teria tido o maior prazer em ajudá-los, guiá-los e incluso recebé-los em casa. Beijao desde Lima!!!
@EdelweissOi, Edelweiss! Claro que eu me lembro da simpática peruana com nome de flor-símbolo da Áustria! Lembro também que trocamos mensagens há 2 anos, mas realmente esqueci de te procurar agora em dezembro! Teria sido ótimo mesmo!!! Mas um dia queremos voltar e espero que ainda esteja por aí para nos conhecermos pessoalmente! Lima é mesmo linda! Um super beijo!
Uauuuu que post incrível e completo. Ameiii Fiquei doida pra ir à Lima, parabéns pelo post! Muito legal! Quero saber o resto da viagem!! OBrigada por compartilhar tudo isso!!!
Oiee! Onde você indica passar o réveillon em Lima? Irei fazer a conexão lá do dia 31 para o dia 01/01 e não achei muita coisa sobre o réveillon em Lima. Obrigada!
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