quarta-feira, 3 de junho de 2009

Aventuras gastronômicas parte III: cozinha patagônica e cervejas para todos os gostos!

Tenho que começar esse post dizendo que adoro uma cerveja bem geladinha. Só que eu não ligo muito pro tipo Pilsen ou a "loira", que é a mais comum no Brasil. Eu prefiro cerveja forte, encorpada e aromática. E, de preferência, de coloração escura: âmbar, vermelha ou preta. Meus tipos preferidos são a Porter e a Stout. Felizmente, hoje em dia, estão surgindo no mercado brasileiro várias cervejas nacionais feitas artesanalmente. Mas ainda custam caro. E é por isso que quando viajo, gosto de provar marcas diferentes e a cada dia escolhemos algumas pra degustar. Descobrimos que a Argentina tem farta produção de cervejas artesanais com as características que mais gosto e aproveitei bem essa viagem para experimentar várias delas!

Esse post é, na verdade, um guia com sugestões de restaurantes e bares que conhecemos na viagem à Patagônia no final do ano passado. Alguns deles estão recomendados nos conceituados guias de viagem Frommer´s e Lonely Planet, que minhas primas levaram na mala; outros foram descobertos meio sem querer por nós mesmos. Mas posso garantir que todos testamos e aprovamos cada um desses lugares charmosos.

Assim que chegamos ao centro comercial de El Calafate, avistamos esse espaço bonitinho onde, ao fundo, eu notei a ilustração de uma ovelha negra bem gaiata. Nos aproximamos pra descobrir que se tratava de um bar descolado chamado La Oveja Negra, claro! Pedimos o cardápio e constatamos que lá havia uma boa variedade de cervejas, tanto em termos de marcas quanto de tipos. Começamos pedindo a cerveja artesanal local, Gülmen do tipo Weiss (Cerveza de Trigo), a Negra Porter e a Roja Pale Ale; e em seguida, a Otromundo Golden Ale. Eu gostei mais da Porter e da Roja e o Marcelo preferiu a de trigo, que é o tipo que ele mais gosta mesmo. Levamos um folheto pra casa como recodação do bar.

LA OVEJA NEGRA: Av. del Libertador 1315 - Local 9, El Calafate, Argentina


Ah, lembrei de uma coisa simpática que vimos nesse bar e em todos os outros nessa viagem: como cortesia, uma porção de amendoim, pipoca e/ou azeitonas eram colocados na mesa antes de pedirmos as cervejas. Achei esse gesto tão simpático e atencioso, talvez por não estar acostumada a ver isso por aqui no Rio. É uma gentileza com o cliente e tem um custo irrisório para o dono do estabelecimento. Quando estivemos no México, a cortesia de entrada era, na maioria das vezes, uma porção generosa de tortilla chips com 2 ou 3 molhos apimentados. Nos bares dos Estados Unidos, sempre encontrei amendoins condimentados, mini-pretzles ou um mix de biscoitinhos. Espero que essa moda pegue aqui!

Horas depois de provar as cervejas, bateu aquela fome de comida gostosa e resolvemos procurar uma pizzaria. Demos uma volta no centro, que é pequeno, e nos simpatizamos com uma casinha vermelha onde lia-se no letreiro La Lechuza. A casa oferecia 35 sabores de pizzas feitas no forno à lenha e escolhemos uma com quatro queijos, dos quais não lembro os nomes. Só sei que não eram os nossos tradicionais queijos. A combinação foi bem gostosa e, acompanhada de um bom vinho, o resultado da nossa primeira noite na cidade foi muito satisfatório.

LA LECHUZA: Avenida del Libertador 1301, El Calafate, Argentina



No dia seguinte, depois de terminado o passeio ao Perito Moreno, voltamos à cidade pra recomeçar nossas experiências gastronômicas. Como no dia anterior, procuramos primeiro um um bar: o café literário Borges Y Alvarez, onde haviam estantes cheias de livros que podiam ser manuseados pelos clientes. Foi nesse lugar que me apaixonei à primeira vista pela cerveja Antares!!!!! Primeiro pedi a tipo Barley Wine, que é uma cerveja forte e intensa. Viva e frutada, por vezes doce, por vezes ácida, é, no entanto, sempre altamente alcoólica. Cerveja forte e doce não é uma combinação que me agrada. Nesse caso, prefiro as assumidamente doces, como as Fruit beers, que são cervejas leves e de baixo teor alcóolico com adição de suco de frutas, tipo a Mongozo ou então, a do tipo Lambic, Mort Subite. Depois, pedi uma Antares Imperial Stout e o Marcelo experimentou a Antares Kölsch: dourada, frutada e leve. Assim que tomei o primeiro gole da Imperial, percebi que era a melhor cerveja que já tinha provado. Infelizmente ainda não a encontrei aqui no rio, mas acho que pode ser ncontrada nos estados do sul. Muito saborosa e cremosa, sua descrição comercial é a seguinte:

Uma cerveja muito escura, com intenso sabor torrado. Os maltes utilizados são torrados até atingirem cor semelhante à de torradas queimadas, cacau ou café. Infusionam-se à Antares Imperial Stout aromas doces de tabaco e uvas passas com notas queimadas e alcóolicas para se produzir um intenso buquê.

BORGES Y ALVAREZ: Av. Del Libertador 1015 - Local 27, El Calafate, Argentina



Depois de pagar a conta, circulamos um pouco pelos arredores para escolher um restaurante. Tanto a mãe do Marcelo quanto meus pais, que já haviam estado na Patagônia, sugeriram que provássemos o típico assado de cordeiro, e não poderíamos sair de lá sem degustar essa iguaria. Optamos pelo restaurante Mi Viejo, que deixava exposta na vitrine uma grande carcaça de cordeiro sendo assada na hora. O cheirinho era bom demais e resolvemos arriscar. De entrada, como cortesia, veio uma cesta de pães acompanhada de um patê de filé mignon delicioso. O Marcelo pediu o churrasco de cordeiro e eu optei por uma versão mais elaborada, acompanhado por batatas e molho de cogumelos. Todos os dois estavam ótimos e o cordeiro definitivamente tem que estar na lista de quem visitar essa região!

MI VIEJO: Av. Del Libertador 1015 - Local 27, El Calafate, Argentina



E assim terminou nosso segundo dia em El Calafate. Minhas primas chegaram à cidade no dia seguinte, mas só nos encontramos à noite no hotel e saímos juntos pra procurar um lugar pra jantar. Todos estavam a fim de uma comidinha italiana e, ao pesquisarmos o cardápio do La Cocina, vimos que era exatamente o que estávamos procurando. O restaurante estava cheio mas conseguimos a última mesa. Havia a opção de montar um prato de massa personalizado escolhendo o molho e o recheio. Eu pedi uma massa recheada com presunto de parma e parmesão acompanhado de molho cremoso de cogumelos e alho poró. As massas estavam muito gostosas e o rapaz que nos atendeu era extremanente simpático e divertido. Tiramos até uma foto com ele na entrada do restaurante, mas não a coloqui aqui porque saiu muito tremida.

LA COCINA: Av. Del Libertador 1245, El Calafate, Argentina



Nossa refeição seguinte aconteceu em Puerto Natales, no Chile. Chegamos no hotel por volta das 17:30h, muito cedo para jantar. Então resolvemos explorar a cidade e procurar um restaurante que oferecesse uma ceia natalina. Tivemos um pouco de dificuldade porque a cidade é bem pequena e muitos restaurantes só reabririam depois das festas. Depois de muito procurar, encontramos dois restaurantes bonitinhos que exibiam o menu da ceia na porta de entrada. Optamos pelo Afrigonia, que de acordo com o jornalzinho local distribuído no hotel, era um dos melhores restaurantes da cidade. Falando assim, pode parecer que o restaurante era luxuoso e caro, mas isso está bem longe da verdade. A cidade é muito simples e o restaurante idem e, além disso, bem apertadinho. Conseguimos reservar uma das últimas mesas e, antes de voltar ao hotel para nos arrumarmos, resolvemos experimentar nossa primeira cerveja chilena num bar ali perto. Pedimos a Austral Calafate Ale, que leva em sua composição o calafate, fruta vermelha típica da região. Não me agradou muito por ser adocicada.



Às 20 hs em ponto estávamos diante do Afrigonia e fomos os primeiros clientes da noite. Um detalhe curioso sobre o restaurante é que seus proprietários Kamal Nawaz, nativo de Zâmbia e Nathalie Reffer, chilena, se conheceram na África, iniciaram um romance e decidiram abrir o Afrigonia em Puerto Natales pensando numa fusão da culinária africana com a chilena. A Ceia de Natal começou bem. Recebemos uma taça com a bebida típica chilena: o Pisco Sour. Parece com nossa caipirinha mas, no lugar da cachaça, leva um aguardente chamado pisco e um pouco de clara de ovo pra dar uma consistência mais densa à bebida. Antes da entrada, foram servidas mini ciabattas com molho apimentado. Como entrada, creme de centolla e saladinha de tomate, rúcula e queijo de cabra. O prato principal do Marcelo foi peru recheado com castanhas sobre maçãs sautée e molho de gengibre. O meu prato e das minhas primas era composto de kebab de salmão com molho cremoso de camarões e abacaxi gratinado. A sobremesa flambada foi muffin de banana com calda de cranberries. E no final, um mimo: Pan de Páscua, que é a versão chilena do nosso panetone. Achei uma delícia, a massa era bem molhadinha e recheada de nozes, amêndoas, passas, canela e especiarias. Antes de pagarmos a conta, mais uma surpresa: ganhamos uma taça de espumante para brindarmos à noite. Resultado: comida deliciosa, fresca e criativa, além da companhia agradável, ótimo vinho e uma experiência natalina diferente. Foi a primeira vez que passei o Natal fora de casa e longe da família.

AFRIGONIA: Eberhard 343, Puerto Natales, Chile



Depois da visita ao parque Torres del Paine, voltamos ao hotel pra trocar de roupa a fim de aproveitar nosso segundo e último dia em terras chilenas. Como o passeio ao parque incluiu um farto almoço, não estávamos com muita fome e então procuramos um bar para beliscar alguma coisa enquanto degutávamos outras cervejas locais. Descobrimos um bar/restaurante/pousada moderninho chamado Aqua Terra e vimos que havia no cardápio uma salada de Centolla ou King Crab. Trata-se de um siri gigantesco, digamos assim. É típico de águas bem frias, somete encontrado nessa região ou no Alasca. Tal qual o cordeiro patagônico, nos foi recomendado que que não deixássemos a Patagônia sem provar um prato feito com centolla. Os preços eram normalmente salgadíssimos, mas no Aqua Terra, a salada tinha um valor razoável e resolvemos pedi-la. Confesso que achei o bicho meio sem graça. Talvez porque prefira pratos cremosos, com bastante molho e tempero. Mas valeu a experiência. Gostosa mesmo estava a quesadilla com molho de tomte picante que pedimos antes da salada. Brindamos nosso último dia em Puerto Natales com Pisco, que estava menos doce que o do Afrigonia e levava angostura. Depois pedi uma Antares Imperial Stout (maravilhosa!) e terminamos a noite dividindo uma garrafa de vinho tinto.

AQUA TERRA: Avenida Bulnes 299, Puerto Natales, Chile www.aquaterrapatagonia.com



De volta à Argentina, pegamos um vôo para Ushuaia, que fica a 1 hora de distância. Nossa primeira experiência gastronômica lá talvez tenha sido a melhor de toda a viagem. Um dos restaurantes recomendados pelos guias de viagem era o Gustino. O restaurante é grande, bonito e os pratos são muito saborosos e bem servidos. Lá experimentei pela primeira vez a cerveja Beagle, enquanto o Marcelo e as meninas tomaram vinho. De entrada, pedimos uma deliciosa mousse de parmesão com tomate seco e ervas. O prato do Marcelo foi cordeiro fueguino recheado com presunto de parma feito no molho de Syrah com batatas andinas, brócolis e cogumelos Portobello. A apresentação era linda! O prato que eu e minhas primas escolhemos foi triangoli negro de salmão defumado com molho cremoso de alho poró com um toque de kirsh. Maravilhoso também! Com certeza é um lugar que recomendo e voltaria várias vezes para experimentar outros pratos.

GUSTINO: Av. Maipú, 505, Ushuaia, Argentina http://www.gustino.com.ar/



No dia seguinte, jantamos em outro restaurante recomendado num dos guias de viagem, o Tante Nina. Conseguimos uma mesa perto da janela que dava para o porto. Pensamos em pedir um prato de centolla, mas os preços nos detiveram. Um prato individual feito com o super siri custava, em média, 80 reais! Pedimos então um medalhão de mignon com molho de vinho e mostarda coberto com lascas de amendoas sob finas batatas sautée. Estava delicioso, muito macio e suculento! Foi uma das refeições que mais gostei em toda a viagem. De sobremesa, dividimos um brownie com sorvete de creme e calda de frutas vermelhas. Achei linda a escultura de caramelo em cima do sorvete, com vocês podem conferir na foto abaixo.

TANTE NINA: Godoy 15, Ushuaia, Argentina http://www.tanteninarestaurant.com.ar/



Todos os dias eu conferia a programação e roteiro da viagem e no penúltimo dia em Ushuaia, estava escrito o seguinte:

10º DIA: USHUAIA - Expedição em 4x4 Lago Fagnano e Escondido
Sairemos de nosso hotel em veículos off road em direção a Cordilheira Martial e ao Paso Garibaldi. Seguiremos então por trilhas em meio a bosques de lengas cruzando riachos até o lago Fagnano, o maior da Terra do Fogo, com mais de 100 kms de extensão. No caminho poderemos observar a fauna e a flora locais além da ação dos castores na região. Nas margens do lago faremos um pic-nic com churrasco fueguino e vinho. No retorno, aproveitaremos para conhecer o lago Escondido, aos pés da cordilheira, onde os mais animados poderão praticar canoagem. No início da noite, retorno para ao hotel.


O passeio foi bem legal e tivemos uma boa surpresa: o tal pic-nic era, na verdade, um churrasco (ou parrilla) feito dentro de uma casa particular, toda construída em madeira e vidro e com grandes janelas que davam para um vasto campo verde. E nós éramos os únicos na excursão!!!! Adoramos a experiência e fomos muito bem recebidos pela dona da casa. De entrada, havia queijo, presunto, pães e molhos. Depois assamos alguns legumes junto com as carnes. Para acompanhar o churrasco, havia vinho e refrigerante. Bom, o vinho não era lá grande coisa, mas serviu pra amenizar o frio, assim como a lareira... Não havia sobremesa, mas uma mesa com chá, café e alfajores estava à nossa disposição. Foi um passeio muito agradável que fez com que eu me sentisse em casa, bem recebida e aconchegada. Recomendo!



Segundo o guia Frommer´s, outro lugar que deveríamos conhecer era o Ramos Generales. O edifício onde funciona o bar/café foi construído em 1906 e funcionou durante muitos anos como um típico armazém, encarregado de prover não só produtos alimentícios, mas também roupas, ferramentas, utilidades domésticas, bebidas e etc. A decoração é composta por muitas prateleiras que vão até o teto ornamentadas de garrafas e latas antigas, além de embalagens de biscoitos, pastas e cereais que não existem mais há muitas décadas. O banheiro é uma atração à parte, decorado de maneira bem rústica, com bacias de metal no lugar das pias. As meninas tomaram capuccino e comeram torta. Eu e marcelo dividimos um sanduíche de presunto e pedimos cerveja, claro!!! Eu tomei a minha favorita Antares Imperial Stout e ele pediu o trio de degustação da cerveja Cape Horn (Stout, Pilsner e Pale Ale), mais uma das nossas boas descobertas.

Ramos Generales: Maipú, 749 - Ushuaia, Argentina



Retornando do passeio de teleférico na neve, que comentei no primeiro post da série, descemos com as malas e ficamos no saguão do hotel esperando a van que nos levaria ao aeroporto rumo à Buenos Aires. Ainda restava mais de uma hora para o horário marcado e decidimos fazer uma visita ao bar. O Marcelo perguntou quais as cervejas disponíveis e a atendente respondeu que só havia "cerveza ahumada", o senhor vai querer? Marcelo respondeu que sim, embora não tivesse a mínima idéia do que isso significava. Mas bastou o primeiro gole pra gente descobrir que ahumada quer dizer defumada! Causou estranheza no início, mas depois de alguns goles, concluí que gostei da cerveja e pedimos mais duas, uma rubia (loura) e outra roja (vermelha). O nome da cerveja é Hain.


Assim terminaram nossas aventuras gastronômicas na deslumbrante região da Patagônia. Mas como sempre gostamos de levar um pedacinho dos lugares que visitamos pra casa, resolvemos fazê-lo dessa vez em forma de comida... Compramos três patês típicos da região: javali com cogumelos, cordeiro com menta e cervo defumado. Todos muito gostosos. Ah, e também trouxemos um potinho de mostarda com cerveja, que ainda está intacto lá em casa. Podemos abri-lo na próxima happy hour, que tal?


Deixo pra vocês uma receita do Pan de Páscua chileno que amei e a gente se vê de novo na semana que vem!



Ingredientes
250g de gordura vegetal
250g de açucar de confeiteiro peneirado
6 ovos
1 xícara (chá) de leite morno
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
raspas de casca de 1 laranja
1 colher (chá) de cravo em pó
1 colher (sopa) de canela em pó
1 xícara (café) de licor de café
1 colher cheia (sopa) de fermento em pó
50g de frutas cristalizadas
50g de nozes picadas
50g de uvas passas
3 colheres (sopa) de cerejas picadas
600g de farinha de trigo

Modo de Fazer
Bata a gordura vegetal e o açúcar de confeiteiro até obter um creme.Adicione a casca ralada de laranja, o cravo e a canela. Em seguida, adicione o licor e o fermento, misture bem.Acrescente as frutas cristalizadas, as passas, as nozes e a cereja.Misture bem, aos poucos, a farinha de trigo.Coloque em formas de panetone (1/2kg), e deixe crescer.Asse em forno médio, previamente aquecido.Decore com glacé.


CERVEJAS

Para saber mais sobre os diferentes tipos de cerveja e suas características, recomendo esse site: http://www.brejas.com.br/cerveja.shtml
Para experimentar cervejas importadas aqui no Rio de Janeiro, recomendo os seguintes bares:

Lapa Irish Pub
Rua Evaristo da Veiga, 147 - Lapa
Tel.: 2221.7236
a partir de 17:00 hs
www.lapairishpub.com.br

Herr Brauer
Rua Barão do Flamengo, nº 35, Loja O, Flamengo - Rio de Janeiro
Segunda-feira abre apenas para o almoço, de 11:30hs às 16:00hs; terça à domingo de 11:30hs às 00:00hs, podendo ir até 02:00hs.

Belgian Beer Paradise
RJ: Rua Visconde de Pirajá, 580 SL 213 – Ipanema – Rio de Janeiro
Tel.: (21) 3256-2595 / 3256-2594Beer
SP: Rua Inhambu, 385 SL 16 – Moema – São Paulo
Tel.: (11) 3596-7190 / 3596-7150
http://www.beerparadise.com.br/index.asp

Aconchego Carioca
Rua Barão de Iguatemi, 388 (em frente a rua Santa Filomena)
Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, RJ
Tel. 2273.1035
Horário: 12h/0h (sáb. e dom. até 18h; fecha seg.)

Para encontrar uma boa variedade de cervejas pagando um pouco menos do que nos bares, recomendo esse mercado:
Farinha Pura
Rua Voluntários da Pátria 446 – loja 01
Cobal do Humaitá – Botafogo
CEP 22270-010
Rio de Janeiro – RJ

22 comentários:

Aline Corso disse... [Responder comentário]

katia querida,
seus posts me dão uma fome hahahaha


beeeeijo!

Simone Azevedo disse... [Responder comentário]

Olá querida quanta comida quanta bebida fiquei ate com vontade. Imagino que essa viagem é uma daquelas que a gente jamais esquece.
Bj,bj,bj
Simone Azevedo

Maitê disse... [Responder comentário]

Nossa ... quanta coisa boa !!!!!

Eu AMEI o Chile !!!!!!!! Não vejo a hora de poder voltar !!!

Beijinhos

Rosi disse... [Responder comentário]

Eita viagem boa, menina!!!
Tenho certeza que vc amou.
Bjs

Simone - Mariana minha flôr disse... [Responder comentário]

Como come essa gente, rsrsrs, mais é bom demais.
Adorei a postagem.
Beijos

Janice disse... [Responder comentário]

Que viagem maravilhosa!!!!
Beijo:)

Wagner disse... [Responder comentário]

Impressionante a riquesa de detalhes escritos e fotografados. Assim reunidos num só post tem-se a impressão de que a viagem teve este propósito específico — o que, sei, não é verdade. Um guia com informações utilíssimas para quem ainda não conhece os lugares mencionados e pretende conhecê-los!
Não sou tão "amante" de cerveja quanto você, mas experimentar sabores diferentes (ainda que não nos agradem, no fim das contas) não deixa de ser uma interessante possibilidade.
Quanto à mostarda com cerveja... tomara que ela seja "inaugurada" numa das HH em que eu estiver presente (he he he).

Beijo!

Claudia disse... [Responder comentário]

Meu Deus! Fiquei com água na boca de comer e beber tudo isso! rs.rs.
bjs

Lucia Laureano disse... [Responder comentário]

Katia,

Seus post sempre me fazem ter saudades do tempo em que ainda éramos só eu e Fabio e que podíamos passar horas tomando uma cervejinha gelada sem hora para ir para casa...
Delícia de viagem!
bjs

Verônica Cobas disse... [Responder comentário]

Gosto dos seus relatos entusiasmados, da curiosidade aguçada até para ter a atenção seduzida por uma ovelha no alto de um restaurante. Gosto de quem segue seus prazeres, e busca, pesquisa, experimenta sem temor. Gosto da alma inquieta, cavucando novos caminhos e descobrindo satisfação em tudo isso.
Só não gosto da cerveja. É uma pena, não? Até invejo quem saboreia a bebida com inenarrável prazer. Mas não consigo gostar. Nasci realmente sem esse dispositivo. Mas adoro suas sugestões, dicas de viagem, post e aventuras etílicas.

beijão. Vê

Rafaela disse... [Responder comentário]

Ainda bem que vi tudo isso depois do almoço, se fosse antes iria mórrer de fome, rs.

Lindas as fotos ;)

Beta Bernardo disse... [Responder comentário]

Menina, tu é uma coisa quando viaja, né? Eu achava que tirava foto de tudo... você é pior que eu!!! Parece que foi ontem pra esse destino e clicou tudo com o propósito de mostrar aqui. Impressionante!!
Sem contar a sua disposição pra provar as coisas novas. Eu sou medrosa.
Precisamos viajar juntas... quando??
Bjks, Beta

Isabela Kastrup disse... [Responder comentário]

Queridaaa, adoro esses seus posts. Sempre aprendo um montão com eles e fico com uma vontade de conhecer esses paraísos. Suas fotos tb arrasaram!
Parabéns lindona!
Beijos,
Isa

Babi Mello disse... [Responder comentário]

O que é isso, quantas cervejas variadas e cada comida com caras linda e maravilhosas.
Amei e o nome afrigonia, muito interessante.
Essa viagem foi regrada a muita gula.
Bj!

*-._.-* Anita *-._.-* disse... [Responder comentário]

Que lugares lindos... e os pratos uma maravilha!! Quanto as bebidas, pessoalmente prefiro as destiladas!

bjssssssss

Edilia disse... [Responder comentário]

Maravilha de viagem, vocês fizeram.
Argentina é muito gostoso de passear lá .Lindas fotos.
Edilia

Teodoro disse... [Responder comentário]

Nossa, mami está querendo ir para a Patagonônia, anotei tudo para ela!

Joaninha Bacana disse... [Responder comentário]

Oi Kátia,

Eu nao sou muito fa de cerveja, mas forte e incorpada eu gosto :o) A minha predileta é a Duvel que já achei no site que voce passou (aliás, adorei o site das cervejas!!!):
http://www.brejas.com.br/cervejas/belgica/duvel/
Ou gosto das com gostinho de fruta, como a Mort Subite Kriek ou a Belle-Vue:
http://www.brejas.com.br/cervejas/belgica/belle-vue-kriek/
Tô vendo que voces adoram uma cerveja, nao? Entao precisam programar uma viagem para a Bélgica, lá tem cerveja para tudo que é gosto :o))) (aliás, é só ver as TOPs do Brejas, hehehe). Uma que namorido adora é essa:
http://joaninhabacana.blogspot.com/2008/08/trappiste.html

Quanto aos restaurantes, uau, quanta comida maravilhosa!!! Adorei o La Cocina: a massa deu água na boca! E a montagem dos pratos do Afrigonia é linda mesmo!!! Quanto ao caramelo da sobremesa do Tia Nina, quero ver se tento fazer em casa: colocar papel de bolo (nao sei como é o nome, mas acho que nao é papel de bolo, hahaha) numa fôrma, e derramar fios de acucar queimado formando uma teia. Depois, é só desgrudar do papel. Vou testar com chocolate e com acucar queimado, e depois conto se deu certo :o)

Já tinho lido sobre o Pisco Sour num romance e fiquei curiosa mas nunca investiguei. Nao sabia que tinha clara de ovo no meio. Que diferente :oD

Beijos pra voce, e tô adorando as suas viagens!!! :o)
Angie

João Luis Guedes P. Pereira disse... [Responder comentário]

Katinha, o seu post tá maravilhoso! Cheio de detalhes e ilustrado. Eu, como apreciador das artes gastronômicas, fiquei encantando com as opções culinárias locais. O cordeiro é um prato que nunca tive a oportunidade de experimentar, mas com certeza está na minha lista. O pisco sauer é um bebida que adoro. Muito parecida com a nossa "caipirinha", mas com um sabor bem pessoal, é uma delícia. As cerveja são um destaque a parte, é uma infinidade de marcas e sabores. Você tá ficando uma profissional no assunto!! Muito bom!! Parabéns!! Bjs

Anna disse... [Responder comentário]

Maravilhoso seu post, vou anotar tudo, pois está viagem vai fazer parte das minhas ferías.
Adorei, e adoro cerveja.
Parabéns pelo belo post.
Beijos
OBs: Estive no Gamela a um bom tempo atrás, e foi maravilhoso.

Lidiane Vasconcelos disse... [Responder comentário]

Oi, Kátia!
Que delícia de post! Veja bem, não tomo cerveja. Mas a sua descrição a respeito da experiência que teve na viagem foi ótima! Leitura deliciosa que fiz do começo a fim e fiquei com gosto de quero mais! E que pratos belíssimos! Esses sim eu curto demais! Gosto de ir a restaurantes e experimentar bons sabores. Tão bom, né? :D

Ah! Lamento pelas perdas que sofreu. Só sabe o que isso provoca dentro de uma pessoa quem passa por essa experiência nada agradável, diga-se de passagem. E quem tem juízo, que aprenda algo com ela, né? Para algo essa dor horrorosa há de servir...
Beijos

Lucila Zahran Turqueto disse... [Responder comentário]

Rsss Kátia, e a vontade que dá de retirar o rótulo da Gulmen e trazer para cá? Bjs

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