Sabir e seu tuk-tuk cheio de frases bonitas
Jaipur foi a segunda cidade que visitamos na Índia, logo depois da capital, Delhi. Chegamos de trem à noite e negociamos com o motorista de tuk-tuk que nos deixou no hotel (Sabir) um valor para que ele nos levasse nas principais atrações no dia seguinte.
A ideia original era seguir direto para o Amber Fort, mas ele sugeriu de passarmos no Royal Gaitor antes e aceitamos a dica.
No caminho vimos as primeiras vacas da viagem. O que nos surpreendeu foi que a maioria delas revirava lixo em busca de comida. Na Índia, a vaca é um animal sagrado e não se pode maltratá-la nem comer a sua carne. Foi por isso mesmo que imaginamos que o bichinho tivesse “cama, comida e roupa lavada” ou algo semelhante, rs! Mas não, a maioria vive nas ruas junto a porcos, cachorros, cabritos, macacos e outros animais.
Perguntei ao Sabir se elas sempre comiam lixo e ele respondeu que algumas pessoas dão ração à elas porque isso faz bem pro carma.
Vimos muitas vacas em ruelas estreitas competindo com os pedestres por espaço e outras no meio da rua atravancando ainda mais aquele trânsito caótico! Algumas entram em lojas e ficam por lá num cantinho como se fossem animais de estimação.
O Royal Gaitor é um cemitério antigo da familia real onde estão enterrados alguns dos mais importantes marajás indianos.
Os monumentos de pedra são lindos e cheios de detalhes. A atração não é uma das mais procuradas em Jaipur e por isso estava bem vazia quando chegamos. Foi ótimo porque pudemos aproveitar o tempo para circular livremente por entre as tumbas, fotografar e observar cada cantinho com calma.
Royal Gaitor
Royal Gaitor
De lá seguimos para o Amber Fort e na estrada cruzamos com alguns camelos e elefantes.
O tuk-tuk nos deixou na parte mais baixa do forte, o que foi legal porque subimos a escadaria aos poucos observando as belas paisagens pelo caminho.
Amber Fort
Amber Fort
Amber foi uma cidade-fortaleza, distrito vizinho de Jaipur e antiga capital do Rajastão. A atração é considerada um destino obrigatório para quem gosta de história e arquitetura.
Construído nas margens do lago Maota, o Amber Fort é um dos mais bem conservados da época dos marajás e possui um estilo único que resulta da mistura entre a arquitetura islâmica e elementos hindus.
Teoricamente havia a opção de subir até o forte em elefantes, mas não vimos nenhum pelo caminho. Talvez tenha sido porque o dia estava extremamente quente e abafado.
A construção do século XVI possui incríveis vistas, palácios e jardins. É um espaço bem bonito, comumente usado como cenário em filmes indianos. Não vi a novela “Caminho das Índias”, mas li que muitas cenas foram gravadas nesse lugar.
Amber Fort
Jardins do Amber Fort
O Portal Ganesha é um ponto muito procurado pelos turistas, sua fachada é toda colorida e rica em detalhes minunciosos.
Detalhe do Portal Ganesha
Detalhe do Portal Ganesha
No Amber Fort tirei muitas fotos com turistas indianos. Bastava uma pessoa tomar coragem de se aproximar e pedir uma foto com a gente para outros grupos fazerem o mesmo. Foram muitos cliques, sorrisos e “namastês”! Pena que não conseguimos conversar por muito tempo com ninguém, seria interessante bater um papo com o pessoal local e saciar algumas curiosidades que viagens para países com culturas muito diferentes despertam na gente.
O Sheesh Mahal, com milhares de pequenos espelhos incrustados nas paredes e no teto é um dos destaques do Amber Fort.
Sheesh Mahal
Sheesh Mahal
Ficamos um bom tempo circulando pelo Amber Fort e depois seguimos para o Jaigarh Fort, que fica mais acima.
O sol estava no horário de pico, mas resolvemos percorrer o caminho à pé. Foi um bom exercício! Ainda bem que havia um pouco de vento para aliviar o calor de 40 graus.
Jaigarh Fort
O Jaigarh é ainda maior do que o Amber, mas achei menos interessante em termos arquitetônicos, embora as vistas sejam mais amplas e bonitas. Percorremos vários túneis e vimos um canhão milenar.
Jaigarh Fort
Vista do Jaigarh Fort
Detalhe de janela no Jaigarh Fort
Foi no Jaigarh Fort que vimos macacos pela primeira vez. De repente surgiu um bando de primatas fazendo barulho, mas ninguém deu bola. Acho que o pessoal está acostumado, mas pra gente era novidade e ficamos um bom tempo observando a interação entre os bichinhos.
Tiramos muitas fotos com os indianos lá também. Todos sempre muito simpáticos, amistosos, sorridentes, coloridos e fotogênicos!
Depois de três horas de passeio, voltamos ao local combinado com o Sabir e ele então nos levou à Vila dos Elefantes.
Segundo o GUIA DOS CURIOSOS, “Na Índia, o elefante é um meio de transporte comum, que convive normalmente no trânsito com os veículos”. Bom, não acredito tanto nisso porque vi poucos elefantes nas ruas, mas basta observar as pinturas indianas antigas para perceber que durante séculos o animal foi usado como meio de transporte das classes nobres e também como força de trabalho agrícola.
Com uma grande tradição religiosa e cultural sobre seus lombos, o elefante é um animal onipresente no país onde as autoridades aumentaram os esforços para sua conservação ao mesmo tempo em que tentam reduzir os conflitos com humanos*.
Parece que a Índia foi o primeiro país a domesticar esses bichinhos que possuem uma inteligência fora do comum. Porém, só as fêmeas são criadas em vilas como essa que visitamos porque têm um temperamento mais dócil. Os machos são agressivos e não respondem bem ao treinamento.
Para o budismo, cunhado na Índia há mais de dois milênios, o elefante é um símbolo de força da mente, e no hinduísmo, a religião majoritária, encarna Ganesh, um deus com cabeça de elefante que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade*.
Fizemos um passeio curto de meia hora dentro da vila. Precisamos subir numa plataforma para montar no elefante logo atrás do tratador. Eu estava com medo porque não imaginava que o animal fosse tão grande assim de pertinho, mas com o passar do tempo, fui relaxando. O tratador desceu, tirou algumas fotos da gente antes que o passeio terminasse e depois pediu uma gorjeta polpuda, como de costume. O Marcelo deu menos de 1/3 do que ele estipulou, o que já era muito para os padrões indianos, mas ele ficou me pedindo pra “convencer o meu marido”, rs!
Na vila, há outros passeios mais caros e um deles inclui a opção de pintar os elefantes para, em seguida, banhá-los numa piscina construída especialmente pra esse fim.
O elefante e o tratador
Fui à vila impulsionada pela curiosidade de viver um “aventura exótica” e andar de elefante, atividade que tinha visto em documentários filmados na Índia e na Tailândia. Como eu já andei de cavalo e de camelo, achei que seria parecido (apesar do susto no Egito) e não pensei em como esses animais eram tratados e no porquê de serem criados em cativeiro. Aparentemente, os bichinhos eram bem cuidados na vila e na hora não vi nada que pudesse me fazer sentir culpada. Entretanto, pesquisando para esse post, li relatos dolorosos de animais maltratados e desnutridos. Teve um elefante que chegou a chorar(!) quando foi libertado depois de 50 anos preso (VEJA AQUI). Deu um aperto no coração… mas tenho certeza de que isso não acontece só com os elefantes. Alguns cavalos, camelos, burros, jegues, bodes, cabritos etc. também devem sofrer nas mãos de proprietários inescrupulosos. Não posso negar que o passeio foi divertido, mas por via das dúvidas, não pretendo mais montar em bicho nenhum.
Terminado o passeio, seguimos para o Jal Mahal, um palácio que parece brotar das águas no meio de um lago, mas só é possível observá-lo à distância porque o local não é aberto à visitação.
Antes do Sabir nos deixar no local combinado no final do dia, ele nos convenceu a tomar um chai e depois nos levou a uma fábrica de tecidos tingidos com pigmentos naturais, o que achei interessante, mas não comprei nada. Depois nos levou a uma loja de artesanato e outra de especiarias para desepero do Marcelo, rs! Estávamos no início da viagem e eu não gosto de comprar nada assim de cara, a não ser que me apaixone pela peça. Prefiro ir vendo as coisas com calma e normalmente só abro a carteira depois da metade da viagem. Vou copiar aqui um trecho do relato do Marcelo:
“Pedimos para o motorista do tuk-tuk nos deixar na avenida principal, MI Road, onde concluímos nosso acordo. Ainda deixamos um recado bacana em português no livrinho de recomendações dele. No geral, ele foi correto conosco, cumpriu com o que acordamos. Dei uma gorjeta, mas a Katia disse que ele tinha uma expressão de ‘hoje foi um dia ruim’, possivelmente por não termos comprado nada (as comissões das lojas são altíssimas). Mas deve ter ganho, ainda que muito menos do que gostaria, no passeio do elefante. Ele não chorou um adicional, coisa que ocorreria com frequência com tuk-tuks em Varanasi”.
Como já mencionei nos posts anteriores, essa é uma dica importantíssima para quem tem vontade de viajar para a Índia por conta própria. É preciso negociar o preço de tudo e, tirando o pessoal simpático que pedia pra nos fotografar, a maioria da galera que se aproximava tinha segundas intenções: queria vender alguma coisa, pedir esmola ou ser contratado como guia. Por isso estávamos sempre desconfiados e, infelizmente, deixamos de dar a devida atenção a algumas pessoas legais que realmente só queriam conversar e fazer amizade.
O Sabir nos cobrou um valor bem justo porque estava contando com as comissões das lojas e foi por isso que ficou decepcionado.
Fomos andando pela rua principal de Jaipur até uma área de restaurantes indicados pelo guia LONELY PLANET. A avenida larga ameniza um pouco o caos onipresente no trânsito. Encerramos nosso dia com uma boa refeição acompanhada pela cerveja KINGFISHER BLUE (a melhor que experimentamos na Índia) no COOPER CHIMNEY, que estava cheio de turistas como nós.
Pedimos um delicioso veg thali, que é um mix de pratos vegetarianos servidos em pequenas porções acompanhados de arroz e dos pães tradicionais (Paratha e Naan). A sobremesa típica (Gulab Jamun) veio como cortesia. Normalmente essa é uma das opções mais baratas do cardápio e, como vem um pouco de cada coisa, o prato funciona como uma introdução à culinária local.
Sobre a quantidade de pimenta na comida, o Marcelo fez um comentário interessante:
“Nem achei muito picante, mas havia uma turista atrás de nós devolvendo a comida por ela estar muito apimentada – e ela disse gostar de pimenta, mas achava aquilo um exagero. Cada um tem seu próprio padrão”.
Esse simpático carrinho contendo erva doce e açúcar em pedrinhas apareceu no final do jantar. Que coisa mais fofa! Foi a primeira vez que vimos algo assim e eu perguntei ao garçom como é que a gente comia aquilo. Ele disse que deveríamos colocar um pouco de cada coisa na palma da mão com a ajuda da colher de madeira e depois levar o conteúdo à boca. Essa mistura serve como um refrescante bucal e digestivo.
Eu achei a ideia tão interessante que me surpreendeu o fato de a gente ter comido em vários restaurantes indianos ao longo da vida sem nunca ter visto isso. Mais tarde descobrimos que essa combinação era o tipo mais básico porque existe uma boa diversidade de receitas que misturam ao açúcar ingredientes como coentro, cardamono, açafrão, coco, sementes de melão, limão, tâmaras secas, betel etc.
No dia seguinte, tomamos um café da manhã típico indiano (apimentado e delicioso!), fizemos o check-out e fomos explorar a Pink City. Decidimos caminhar pela rua principal, que estava meio vazia de manhã cedo.
Jaipur é popularmente conhecida como Pink City, ou “Cidade Rosa”. A capital do Rajastão ganhou esse apelido depois que o imperador Jai Singh II quis deixá-la receptiva aos ingleses que visitariam o estado, uma vez que para os hindus, o rosa é uma cor hospitaleira*.
Os prédios são bem bonitos e a melhor maneira de visitar o local é à pé mesmo.
A maior atração da Pink City é o Hawa Mahal ou Palácio dos Ventos.
A construção foi erguida no século XVIII e sua fachada é apenas uma parede com pequenas janelas que permitiam às mulheres do harém acompanharem o movimento da rua sem serem vistas.
Detalhes das janelinhas do Hawa Mahal
Pátio interno do Hawa Mahal
Hawa Mahal
O Palácio dos Ventos é o mais emblemático exemplar da arquitetura Rajput. Produzido à base de arenito rosa e vermelho, possui cinco andares, mas a largura é de uma só sala e as suas paredes não ultrapassam os 20 cm de espessura*.
Hawa Mahal
A denominação “Palácio dos Ventos”, que equivale a uma tradução de “Hawa Mahal”, também se deve às centenas de janelas na fachada, que possibilitam que uma brisa (hawa) circule no interior do edifício e o mantenha fresco até mesmo nos meses mais quentes*.
Hawa Mahal
Hawa Mahal
Adoro reparar nos detalhes das portas e pinturas desses palácios. Como não dá pra ficar horas observando tantas lindezas, fotografo tudo pra me inspirar depois…
Hawa Mahal
No Halwa Mahal também teve sessão de fotos com os turistas indianos que estavam visitando o palácio, claro!
Menininha fofa! Acho que ela se parece um pouco comigo quando eu era pequena…
Rapazeada fazendo pose de galã
Gostei do batom que combina com o véu
Seguimos o roteiro da caminhada sugerida pelo Lonely Planet até o Jantar Mantar, um observatório astronômico construído entre 1728 e 1734 pelo marajá Sawai Jai Singh II.
Dos cinco observatórios construídos pelo marajá, o de Jaipur é o maior e mais bem preservado. Jai Singh adorava astrologia e se mantinha atualizado sobre as descobertas recentes. Seus 16 instrumentos parecem esculturas gigantescas. Alguns deles ainda são usados para prever o nível de calor dos meses de verão, a data possível da chegada, a duração e a intensidade das monções e a possibilidade de inundações e escassez de comida*.
De lá, partimos para o City Palace, cuja fachada é simples, mas o interior é belíssimo. A visita é imperdível!
O City Palace abrigou os governantes de Jaipur desde a primeira metade do século XVIII. O amplo complexo possui prédios públicos abertos e arejados que antigamente conduziam aos aposentos privativos dos marajás.
Atualmente, apenas parte do complexo é aberto à visitação. No City Palace Museum vimos pinturas em miniaturas, manuscritos, tapetes, instrumentos musicais, trajes reais e armamentos.
City Palace
City Palace
City Palace
City Palace
O pavão é o pássaro nacional da Índia e por isso a gente viu essa ave ilustrando diversos monumentos, quadros, portais, templos etc.
Detalhe do Peacock Gate no City Palace
City Palace
Depois do City Palace, subimos no Iswari Minar, um minarete que proporciona um belo visual da cidade. No caminho, o vendedor de uma loja nos disse que ele estava fechado porque era dia de eleições. Com a experiência que ganhamos em Delhi, desconfiamos e resolvemos ver pra crer. Resultado: a atração estava funcionando normalmente.
Vista do Iswari Minar
Albert Hall
Decidimos cortar o restante do roteiro indicado pelo Lonely Planet porque se tratavam de mercados. Deve ser um passeio ótimo pra quem quer fazer comprinhas, mas no começo da viagem eu preferia ver museus, palácios, fortes etc. Então pegamos um ciclo-riquixá para o Albert Hall.
Trata-se de um museu inaugurado pelo Príncipe de Gales, Albert Edward, durante sua visita a Jaipur no ano de 1876.
Algumas vezes a arquitetura de um museu me interessa mais do que seu acervo. Foi o caso do Albert Hall, achei a fachada e os corredores internos lindos. Não é que as pinturas, tapetes, esculturas, cristais etc. não valham a pena, mas eu dispensaria a visita se a gente tivesse menos tempo na cidade.
Albert Hall
Foram essas ilustrações antigas que mais me chamaram a atenção no acervo do museu. Reparem que o pássaro nacional da Índia, o pavão, aparece em duas gravuras que fotografei.
Gosto de descobrir a história por trás dessas cenas, que pode ser algo cotidiano ou um grande evento, e reparar em detalhes como cores, padronagens, gestos e postura dos personagens.
De lá, voltamos ao hotel, pegamos as mochilas e partimos para a estação de trem. Nossos assentos eram menos confortáveis que os anteriores e ficamos separados, mas perto um do outro. O que achei interessante foi observar durante mais de meia hora uma baratinha se locomovendo livremente pelo vagão que era ignorada por todo mundo. Comentei isso com o Marcelo e sugeri que ele fizesse o mesmo, já que poderia ser uma gafe ou ofensa matar o inseto na frente dos indianos. Normalmente eu teria esmagado a criatura com o sapato, mas nessa situação, achei melhor só monitorá-la para que não subisse em mim, o que foi acontecer com outra barata maior alguns dias depois no Nepal, ui!
A velocidade dos trens na Índia é muito baixa, tipo uns 40km/h, e chegamos em Agra com mais de uma hora de atraso. Na estação de Agra Fort, havia muita gente dormindo na plataforma enquanto as baratas circulavam alegremente por ali. Nosso hotel tinha prometido mandar um motorista nos buscar e felizmente ele estava lá nos esperando.
Finalmente chegamos à cidade mais visitada do país, onde fica o famoso Taj Mahal. A expectativa era grande… mas esse relato fica para o próximo post!
Um grande beijo pra todos com votos de muitas viagens inesquecíveis!!!!
14 comentários:
Tudo muito pitoresco, e até bonito... interessante mas sinceramente Kátia, esse negócio ai de animais jogados nas ruas comendo lixo (mesmo sendo sagrado?) , gente que de vez enquando dá ração porque é bom pro karma ( com certeza, seres à frente de seu tempo ! * ironia , me desculpe* )
...coitados dos elefantes acorrentados, é tudo muito deprimente para mim que sou avessa até a zoológicos e a montar cavalos.
Ôh gente ignorante... não, não rola!
Boa semana, bjo
Kátia, eu sempre acompanho seu blog, e adoro, mas assim, simplesmente adoro mesmo as suas postagens sobre viagens!! É tão rico, que a gente parece que sonha junto, viaja junto contigo, que saio daqui de alma renovada, voltando muitas vezes para ler por diversas vezes um relato, como se a sensação fosse de saborear algo, sabe? Parabéns pelo dom da escrita e por fazer das nossas vidas mais coloridas!! Um beijão pra você!!
Tati.
@Cintia FumagalliOi, Cintia! Essa história das vacas realmente me surpreendeu. A grande maioria revira lixo mesmo e chegamos a ver uma vaca atropelada com o pescoço quebrado no meio da rua. Deu muita pena! Acho que o fato de ser sagrada só faz com que não sejam mortas nem maltratadas, mas os bichinhos não tem uma vida de marajá, como eu imaginava. Minha impressão é que são ignoradas, elas estão lá e só isso. Pesquisando para esse post,li também sobre os ursos que tem os olhos furados para ficarem cegos e as garras retiradas para que fiquem mais mansos e façam acrobacias nos circos. Há um abrigo na índia para animais regatados que sofreram estes e outros tipos de violência. Estivemos em Puerto Iguazu, na Argentina, recentemente e fomos num lugar assim... as histórias que ouvimos são tão tristes! Para comercializar micos, os caçadores matam suas mães e os embebedam para ficarem mansinhos. Depois as criaturinhas acordam com ressaca sem nenhum parente por perto e num habitat completamente diferente do natural. Tenho aprendido muito ultimamente e admiro muito a sua postura. Obrigadíssima pelo comentário e tenha uma linda semana!
@Tatiana SerzaninkPuxa, Tatiana, que legal! Seu comentário me deixou emocionada, fiquei bastante feliz com seu elogio, carinho e gentileza em deixar essa mensagem aqui. Espero continuar inspirada, rs! Um super beijo e seja sempre muito bem-vinda!
Tudo muitooo lindooooo!!
Adoraria conhecer essa cultura.
bjokas =)
Bonfa,
suas viagens estão cada vez mais incríveis!
estou adorando tudo!
donaingrid.blogspot.com.br
@BellOi, Bell! Os indianos tem uma cultura bem diferente da nossa, mas é incrível como a gente encontra também várias semelhanças! Um beijão!
@Blog Dona IngridMuito obrigada, querida! Essa foi uma viagem bem diferente, ir assim sem guia, excursão, soltos na Índia foi uma experiência com pós e contras, mas vivenciar essa cultura assim tão de perto e de forma tão intensa foi algo que me marcou pra sempre. Beijão!
sou louca pra conhecer a índia, você não foi em nenhuma parte onde mostra aquelas dançarinas?
@Zuelle / ZuHummm, vou ficar te devendo essa, Zu! Realmente não fomos em lugares onde havia dança típica indiana, mas já vi alguns videos e parece ser bem bonito. Um beijão!
Katia, parabéns pelas fotos! Estão de tirar o fôlego!
Beijinhos verdes
Renata
http://dicasgreen.blogspot.com
@RENATA RZOba, Renata! Fico feliz que tenha gostado! Muito obrigada pelo comentário e elogio! Beijão!
Ufa Katia eu vim aqui ler os relatos desta viagem que eu perdi claro, menina só consegui ler até a metade e o final eu li tb, vou voltar com mais tempo para conferir direitinho o post,mas pelo que vi e li ja amei, não sabia que os elefantes eram meios de transporte só imaginava que eram usados para casamentos, festa e turistas, tb pensava a mesma coisa a respeito das vacas, nuca pensei que elas comecem lixo, embora a visão que eu tenha da Índia seja de um lugar sujo, posso estar enganada, pois nos lugares turísticos que vc postou não vi sujeiras nas fotos, e que cemitério lindo né, parece mais um templo, um palácio.
bjs
Gélia
@Gélia CarvalhoOi, querida! Você não está enganada, a Índia é um país muito sujo mesmo, infelizmente. Mas os lugares turísticos são limpos e bem conservados em sua maioria. É nas ruas que a gente vê lixo pra caramba e nos posts eu acabo não mostrando isso porque dou prioridade às atrações. Um super beijo, estava com saudades de você por aqui!
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